quarta-feira, junho 18, 2025

O Clube e eu


Sou atualmente presidente do Clube de Lisboa / Global Challenges, uma associação com cerca de 100 sócios, criada em 2016, que pagam as suas quotas e que tem como objetivo discutir temáticas de natureza global. O Clube não é um "think tank", não produz doutrina, apenas "produz" debates e reflexões.

Também não cabe nos propósitos do Clube tratar matérias relacionadas com a política externa portuguesa, embora lhe não sejam indiferentes as questões que preocupam Portugal e os contextos geopolíticos em que o nosso país se insere.

Dos órgãos sociais do Clube fazem parte pessoas ligadas a escolas de pensamento muito diversas. Essa diversidade é a riqueza de uma estrutura que se preza de nunca ter sido atravessada pelo mais leve debate ideológico ou por qualquer confrontação política.

Ontem, no início de uma sessão promovida pelo Clube no Grémio Literário, no âmbito de um protocolo de colaboração entre as duas entidades, onde intervim, ao lado dos professores José Azeredo Lopes e Raquel Vaz Pinto, esclareci que o não fazia enquanto presidente do Clube, mas apenas como seu associado. 

E dei um exemplo dessa virtuosa dualidade: o presidente do Clube de Lisboa não usa adjetivos qualificativos quando fala do presidente Donald Trump. O associado que sou pode dar-se a essa liberdade.

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O Clube e eu

Sou atualmente presidente do Clube de Lisboa / Global Challenges, uma associação com cerca de 100 sócios, criada em 2016, que pagam as suas ...