As televisões portugueses há muito que mandaram às malvas o cuidado em garantir alguma pluralidade na opinião que exibem. A SIC, contudo, é a primeira a ter um programa exclusivamente com figuras da direita radical.
13 comentários:
João Cabral
disse...
Já critiquei aqui este programa e o critério de escolha, especialmente por não haver um contraponto à esquerda, mas na imagem só vejo uma representante da "direita radical", que, por sinal, até era dos "fofinhos" do PAN (esses ultra-radicais que passam pelos pingos da chuva). Não entendo como se pode considerar radicais Miguel Morgado ou Carlos Guimarães Pinto, nem os respectivos partidos.
Seria bom lembrar um conhecido poema atribuído a Brecht. O princípio de exclusão da pluralidade já começou há muito e não apenas na SIC. Nunca alguns democratas se preocuparam e até colaboraram. Estamos no princípio. Quando acordarem talvez seja tarde.
Numa dita "Grande Conferência Educação e Transformação", ouvi um director de informação da SIC aludir de forma queixosa (repetidas vezes) à "desfragmentação" (sic) do público dos meios de comunicação social. O público da televisão estará, segundo o senhor, "desfragmentado". Para, em seguida, revelando um pendor humorístico inesperado, se lançar na ideia de tentar desfragmentar esse mesmo público. Fez-me lembrar os Schtroumpfs. Visto segundo este prisma, isto que se aponta no post não admira. Venha o quer vier ao plateau, tudo se estrunfa.
Eu julgava que, para o Francisco, somente a IL fosse de direita radical. O CHEGA seria, para ele, de extrema direita, o que não seria o mesmo (para o Francisco) que direita radical. Miguel Morgado é do PSD, que é de direita, mas não extrema nem radical. Pelo menos, eu julgava que para o Francisco fosse assim. Agora apercebo-me de que não, e fico sem bússola.
é verdade que o campo está fortemente inclinado para a direita (radical é um abuso de linguagem mesmo para a senhora ex-pan). mas a grande realidade é que o campo já esteve fortemente inclinado para a esquerda (ainda me lembro do luís delgado ser o único comentarista de televisão abertamente de direita).
Subscrevo – inteiramente - a classificação que o distinto autor deste Blog fez, quer no seu Post, quer no seu comentário, neste caso a propósito do “arruaceiro político” Miguel Morgado. Nem mais! a) P. Rufino
Direita EXTREMA ou RADICAL, chamem-lhes o que quiserem, mas quem os caracterizou melhor foi Francesc Pi de La Serra, no seu refrão. SE ELES VOASSEM TAPAVAM O SOL.
13 comentários:
Já critiquei aqui este programa e o critério de escolha, especialmente por não haver um contraponto à esquerda, mas na imagem só vejo uma representante da "direita radical", que, por sinal, até era dos "fofinhos" do PAN (esses ultra-radicais que passam pelos pingos da chuva). Não entendo como se pode considerar radicais Miguel Morgado ou Carlos Guimarães Pinto, nem os respectivos partidos.
Seria bom lembrar um conhecido poema atribuído a Brecht. O princípio de exclusão da pluralidade já começou há muito e não apenas na SIC. Nunca alguns democratas se preocuparam e até colaboraram. Estamos no princípio. Quando acordarem talvez seja tarde.
Miguel Morgado uma figura da direita radical?
Tem razão, ematejoca. Miguel Morgado é de extrema-direita.
Senhor embaixador, quando já tudo é de extrema-direita, nada é de extrema-direita.
O objetivo é branquear a extrema direita metendo tudo no pacote "Direita".
Que maldades terá o Costa feito para ser ódio de estimação do Morgado?
A russofobia dos comentários televisivos fez escola.
O maniqueismo se não fosse grave nos tempos que correm era para rir.
Não nos coibamos chamar os bois pelos nomes, como bem faz o Sr. Embaixador.
Numa dita "Grande Conferência Educação e Transformação", ouvi um director de informação da SIC aludir de forma queixosa (repetidas vezes) à "desfragmentação" (sic) do público dos meios de comunicação social. O público da televisão estará, segundo o senhor, "desfragmentado". Para, em seguida, revelando um pendor humorístico inesperado, se lançar na ideia de tentar desfragmentar esse mesmo público. Fez-me lembrar os Schtroumpfs. Visto segundo este prisma, isto que se aponta no post não admira. Venha o quer vier ao plateau, tudo se estrunfa.
Eu julgava que, para o Francisco, somente a IL fosse de direita radical.
O CHEGA seria, para ele, de extrema direita, o que não seria o mesmo (para o Francisco) que direita radical.
Miguel Morgado é do PSD, que é de direita, mas não extrema nem radical.
Pelo menos, eu julgava que para o Francisco fosse assim. Agora apercebo-me de que não, e fico sem bússola.
é verdade que o campo está fortemente inclinado para a direita (radical é um abuso de linguagem mesmo para a senhora ex-pan). mas a grande realidade é que o campo já esteve fortemente inclinado para a esquerda (ainda me lembro do luís delgado ser o único comentarista de televisão abertamente de direita).
Subscrevo – inteiramente - a classificação que o distinto autor deste Blog fez, quer no seu Post, quer no seu comentário, neste caso a propósito do “arruaceiro político” Miguel Morgado.
Nem mais!
a) P. Rufino
Direita EXTREMA ou RADICAL, chamem-lhes o que quiserem, mas quem os caracterizou melhor foi Francesc Pi de La Serra, no seu refrão. SE ELES VOASSEM TAPAVAM O SOL.
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