sexta-feira, junho 27, 2025

Preocupem-se

Deve haver poucas coisas mais impopulares do que aquela que vou dizer, mas digo-a, sem a menor tibieza: não sendo o anti-semitismo, há muito, entre nós, uma questão preocupante, acho que nos devemos começar a inquietar seriamente com a onda de islamofobia que aí começa a grassar.

13 comentários:

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Muito bem dito!

Anónimo disse...

Há quem entenda que o povo mais anti-semita, de hoje, é o que o governo israelita representa porque é o que está a levar a cabo uma ação de extermínio sobre outro povo semita, os palestinianos.

Quanto à islamofobia, é mais que óbvio que está em crescendo, com a gravidade de estar a ser alimenta por políticos e governantes do poder central e, em particular, por autarcas.
J. Carvalho

Anónimo disse...

Há quem entenda que o povo mais anti-semita, de hoje, é o que o governo israelita representa porque é o que está a levar a cabo uma ação de extermínio sobre outro povo semita, os palestinianos.

Quanto à islamofobia é mais que óbvio que está em crescendo, com a gravidade de estar a ser alimenta por políticos e governantes do poder central e, em particular, por autarcas.

Luís Lavoura disse...

Tem toda a razão.
A minha mulher designa todo o pessoal de raça indiana por "muçulmanos". Não distingue entre raça e religião, confunde. E deve estar longe de ser a única.
O antissemitismo em portugal é zero. A maior parte dos portugueses não faz ideia do que seja um judeu.

Anónimo disse...

é natural. vêem o que se passa na frança e na bélgica, por exemplo.

josé ricardo disse...

Pedindo de empréstimo as suas palavras, "deve haver poucas coisas mais impopulares do que aquela que vou dizer", mas o que Israel tem feito, ao longo destes últimos meses em Gaza (e Irão) altera (atenua), em algumas cabecinhas mais radicais, o hediondo conceito antissemita levado a cabo pelo III Reich.

Anónimo disse...

A mim preocupa-me a islamofobia e a islamização, com todo o perigo que o seu lado mau representa, numa europa de dirigentes alucinados e hipocritas, que ao mesmo tempo que vão fazendo de conta que não sabem de um genocidio que vemos em directo todos os dias, criam um tribunal faz de conta para julgar crimes na Ucrania, e continuam a receber refugiados á tonelada sem qualquer programa para lidar com isso, ao mesmo tempo que vão gastar biliões em armas para se defenderem de uma ameaça que só existe na cabeça deles e que querem implantar na nossa para encher os bolsos de fabricantes de armas. E para que conste, parece que na Belgica está a ser criado um partido islamico. É só para começar. Se chegarem ao parlamento depois logo se ve. Cá também havia muita gente que não dava nada pelo André e sua trupe.

Luís Lavoura disse...

na Belgica está a ser criado um partido islamico
Não sei se está mas, estiver, é normal e até benvindo.
Muitas das nossas leis contrariam a lei islâmica, e é normal e saudável que os muçulmanos tentem alterar as nossas leis para que elas se coadunem com a lei islâmica.
Por exemplo, a lei portuguesa proíbe enterrar um cadáver antes de decorridas 24 horas sobre a morte, enquanto que a lei islâmica impõe que os cadáveres sejam enterrados antes de decorridas 24 horas sobre a morte.

Anónimo disse...

oh lavoura, deixe-se de ironias. ou também quer chicoteamentos e enforcamentos públicos na praça central?

João Cabral disse...

Creio que se está a passar com esta questão o mesmo que se passa quando se qualifica como anti-semitismo qualquer posição crítica de Israel ou do sionismo mais radical. Criticar o uso de burcas ou o extremismo é islamofobia? O que nunca vejo é a palavra cristofobia, embora o cristianismo seja das religiões mais fustigadas até nos próprios países ocidentais. Pelo contrário, até fica bem criticar a Igreja e o Ocidente, é sinal de progressismo.

7ze disse...

Excelentíssimo Senhor Embaixador, concordo perfeitamente. Estive com o Rui no COVID, mas julgo que agora deveria ser o primeiro a dar a palavra de ordem. Os equilíbrios estão frágeis, somos um santuário histórico (mesmo se foi infeliz a apreensão logística à ETA na Dagorda, e uma violação ao nível da infâmia da troca que fizeram os Pedros I da península). Ah, pois é! E com esse género de estatuto, de tolerância, essa percepção que lográmos aos olhos do mundo, em particular do Islão, não se deve brincar. Talvez alguém lhe devesse explicar como as três religiões d'O Livro conviveram em Paz no Al-Andaluz, para o jovem, que anda infelizmente desencaminhado, se poder apropriar em pleno não só do contexto geopolítico, mas também de uma visão programática que responda à sua crise de identidade. Com igual respeito por ambos, queiram Vossas Excelências perdoar a ligação estabelecida, a este Vosso admirador comum,
José Fernando Gomes, de Bissau

Anónimo disse...

Experimente ir para um país deles tentar alterar as leis para se enquadrarem na lei da igreja católica.

Anónimo disse...

Boa tarde. Vou guardar este post e os comentários respectivos, para ver mais tarde quem tem razão, se os supostos alarmistas, ou os supostos ingénuos.

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