Um grande golpe de relações públicas por parte da Ucrânia. Para efeitos da guerra real, no terreno, é porém irrelevante. Os bombardeiros atingidos não farão falta nenhuma à Rússia nessa guerra.
Parece que - para alguns - constatar que, dure esta guerra mais um ano, ou mais dois ou mais três, o desfecho será sempre a derrota da Ucrânia, é ser pró-Russo. Parece que, para alguns, explicar detalhadamente, com base em dados políticos, económicos, militares, estratégicos, o porquê de a Ucrânia estar derrotada á partida é ser pró-Russo. Parece que, salientar os imensos danos económicos infligidos aos povos da UE por um bando de políticos incompetentes que julgavam que era só dar um pontapé na porta e que aquilo ruía tudo é ser pró-Russo. Parece que, dar conta dos enormes danos na credibilidade internacional da UE causados pelas sucessivas escaladas e jogatanas do “projecto Ucrânia” é ser pró-Russo. Parece que, demonstrar á saciedade o carácter criminoso, ditatorial e extremamente perigoso do regime Ucraniano é ser pró-russo. Parece que, alertar para o perigo de uma globalização do conflito, que nunca esteve tão perto, é ser pró-Russo. Parece que, desmontar metódica e pacientemente o mar de propaganda que os média ocidentais nos despejam em cima há mais de três anos é ser pró-Russo. Parece que, ter avisado e ter reiterado que esta aventura iria, como inevitavelmente vai ser o caso, terminar mal, muito mal, para nós, os povos da Europa, que não os seus oligarcas, esses cada vez mais ricos, é ser pró-Russo. E parece, também, que ser “pró-Russo” é um eufemismo mais ou menos elegante para ser “putinista” ou “PZPista”. Está bem, antes isso do que defender o indefensável, antes isso do que bravatas pueris sobre as capacidades bélicas de um regime tenebroso que ao atacar as bases dos aviões estratégicos colocou em causa tratados internacionais e mais uma vez nos aproximou da última guerra mundial. Antes isso do que ser conivente com uma narrativa que tantos danos já nos causou e tantos mais nos ameaça causar.
Hà,no mínimo,duas versões sobre o ataque da Ucrânia à Rússia , com a utilização dos drones. Seria o fim se toda a informação, que temos, fosse idêntica à da CM Tv. Concorda comigo ?
Lúcio Ferro. O teste de ser ou não "pró-russo" é de uma grande simplicidade e nada tem a ver com a "análise" fria da situação relativa no terreno. Ser pró-russo - e é esse iniludivelmente o seu caso - é estar de acordo com a lógica subjacente à narrativa russa nesta guerra, é mostrar-se crítico das posições que suportam o discurso ucraniano e, em geral, ser crítico da postura dos atores ocidentais nesta guerra. Ser pró-russo, como é o seu caso, é deixar transparecer no que escreve o seu agrado por tudo aquilo que favoreça os objetivos da Rússia nesta guerra e a sua satisfação pelo facto da Ucrânia ter insucessos. Ser pró-russo, como o Lúcio Ferro transpira por todos os poros é ter um grau de crítica sobre a figura de Zelenski que não exibe face a Putin. Quem é pró-russo, como o Lúcio Ferro, devia começar todos os seus textos, com orgulho e sem dissimulações, com o "disclaimer": sou pró-russo, apoio a política de Putin, quero que a Rússia ganhe esta guerra, quero que Zelenski a perca, desejo ver o ocidente humilhado no fim deste conflito, espero que, no seu termo, a Rússia saia reforçada na seu posicionamento geo-estratégico. E, se tivesse coragem, devia concluir: tenho pena que a América tenha ganhado a Guerra Fria, choro todos os dias o fim da União Soviética. Isto é ser pró-russo. É isso que o Lúcio Ferro é, embora tenha vergonha de o dizer. Não é assim?
Não, Seixas da Costa, não é assim. O que se constata é a aversão, a azia, por parte dos que embarcaram na narrativa pró-zelensky face a tudo o que ponha em causa a coerência do discurso que a propaganda vendeu e no qual, como é habitual suceder, os seus criadores acabam por acreditar. O senhor é conivente com esse discurso, apesar dos cuidados com que modula a linguagem (aqui saltou-lhe um pouco a verve). O senhor faz parte dos que acreditaram que era só dar um empurrão na porta e o edifício Russo vinha abaixo, a tal da bomba da gasolina mascarada de país. Com Biden á cabeça, para o fazerem (aí o senhor até esteve bem, abasteve-se e mencionou o México), não tiveram quaisquer pruridos em utilizar a carne para canhão ucraniana, sob pretextos falsos, que era lá isso de a Ucrãnia não poder escolher as alianças, que era lá isso de a Ucrãnia não poder ter armas nucleares (que eu e outros denunciámos, porque eram e são irrealistas). O Ocidente fez tudo por esta guerra, sobretudo os EUA de início e depois os deslíderes Europeus, como caniches a reboque do dono. Burros. Criminosamente burros. Uma guerra que tinha terminado em Istambul, com um acordo que era muito vantajoso e que o Ocidente, pela prestimosa acção de um pulha chamado Boris Jonhson, sabotou. A comunicação social, da qual o senhor fez parte, ainda que no seu caso moderamente, tudo fez para nos confrontar com uma lógica imbecil: putin monstro, zelensky donzela, ocidente cavaleiros andantes. Agora, os resultados estão à vista e em vez de arrepiarem caminho, persistem nos erros, mais sanções, por exemplo, que têm resultado que é uma maravilha. Operações de relações públicas, tudo media optics para dar ao pagode aquela satisfação, estão a ver, estão a ver, a Ucrânia parte os cornos aos gajos. Enquanto isso, à semelhança do criminoso zelensky, marimbam-se para o desastre imenso que se abateu e abate sobre a Ucrânia, desastre que provocaram e que acicatam. Estão-se nas tintas e até vivem bem com os danos económicos brutais que os países da UE sofreram e vão continuar a sofrer. Marimbam-se para as perseguições e censuras várias que se estabeleceram nos países da UE e inqualificavelmente piores na Ucrânia. Querem lá saber se o regime Russo, mercê deste conflito, tem vindo paulatinamente a coartar as liberdades e as garantias dos seus cidadãos. Querem lá saber dos falcões atrás de Putin e da trela em que ele os tem, que se chegam ao poder podem dar cabo disto tudo. Ora, eu estou é contra isso, como estou contra a progressiva delapidação da importância da UE no Mundo, do seus valores, os verdadeiros, sabe, os quatro pilares que estudei na faculdade, onde havia um calhamaço só para o da Solidariedade. Qual União Soviética, está a mangar comigo? Mas agora eu sou comunista porque desejo o fim de um conflito que esteve sempre perdido, bastava ter lido umas linhas de História, antes que resvale para a última guerra mundial, é?
Mais uma adenda: julgava que aqui se era particularmente avesso a um conceito que não conhecia antes de começar a fre e que o senhor designa por "whataboutism". Ou seja, tanto quanto se me pareceu, critica-se aqui quem justique as malfeitorias de alguém usando como arremeso as malfeitorias de outrém. Eu de facto critico as malfeitorias de zelensky porém, de acordo com a sua própria lógica, o facto de eu não criticar as malfeitorias de putin é perfeitamente válido. Mais, eu não critico as malfeitorias do escroque zelensky só porque sim, critico-as porque em grau as considero muito superiores às de putin e, de igual modo, porque a propaganda do ocidente vende uma mentira grosseira soobre a personagem, equiparando-a, por exemplo, veja-se bem, a Churchil.
Para Lúcio Ferro se instruir: um artigo com 10 anos, no Observador (exato!) https://observador.pt/opiniao/a-russia-a-nato-e-a-ucrania/. Alguma observação? Pró-EUA?
O senhor embaixador funciona como a versão soft e civilizada da desinformação, manipulação e censura que preenche a comunicação social corporativa. O contraditório é praticamente inexistente e as notícias são selecionadas apenas para servirem de conversa aos comentadores oficiais do regime. Senhor embaixador, a Ucrânia está a servir de barriga de aluguer de uma guerra desejada pelos EUA levando a UE pela trela. Depois do show off de Kursk quantos metros quadrados restam à Ucrânia ? As acções que refere parecem as de uma equipa de futebol que esporadicamente ganham uns jogos, deitando foguetes, para no fim descerem de divisão.
Entretanto para lá do discurso mansinho nuns dias, ameaçador noutros, vamos gastar os dinheiros , que antes não haviam, para sustentar a máquina da guerra. O almirante Gouveia já avisou que se a NATO precisar podem os nossos filhos vir a dar a vida na defesa do que chama liberdade. Senhor Seixas da Costa : quando o PS se mascarava de esquerda para iludir os incautos também era contra a NATO e defendia a sua dissolução.
AVISO À NAVEGAÇÃO: Este blogue não tem vocação de ser um espaço de confrontação. Nem é nenhum órgão de comunicação social, com exigência de contraditório. Para isso, há por aí muitas plataformas. Este blogue é um espaço pessoal. Coloco aqui algumas ideias e deixo notas de vária natureza. É de visita livre, mas não é um cabide onde cada um pode pendurar o que entende. Ninguém é obrigado a vir aqui, como eu não sou obrigado a publicar seja o que for. A utilização de linguagem adjetivada, insultuosa - para Putin ou para Zelenski - não faz parte do "guia de estilo" desta casa. Alguns comentários são publicados e outros não? É verdade. Estou em minha casa e só publico o que me apetece. Quem não gostar, tem um bom remédio: muda-se.
O Senhor Embaixador limitou-se a fazer uma análise objectiva e imparcial, na linha das suas habituais intervenções. Claro que os comentadores russófonos deste blogue não gostam nada que critique a “sua (deles) amada Rússia do ditador Putin”! Preferem as análises suspeitas e enviesadas dos “kamaradas generais putinófilos”, ligados a think-thank russos! Enfim, gabo-lhe a paciência – que pelos vistos se esgotou quanto a um destes russófonos, tendo-lhe retorquido de maneira sublime – para os aturar!
Mas, ó Seixas da Costa, agora é que tem problemas com linguagem insultuosa? Agora?! O tipo de que se fala até "prostituta" chamou à von der Leyen !!! E você publicou!!!
Sr. embaixador!... Estou boquiaberto!... Não o imaginava tão fã do Zelensky! Mais uma pergunta de resposta obrigatória: o que acham que faria qualquer presidente americano (Clinton, Bush, Obama, Trump) se a China ou a Rússia implantassem uma base militar no México, na Venezuela... Tenho-o afirmado: feliz ou infelizmente, os países não são todos iguais: há países e, depois, há a China, a Rússia e os EUA.
Ouvi o podcast, pareceu-me um descrição correta e equilibrada da situação. Uma nota: a ponte de Kertch já não é hoje essencial para a Rússia, na medida em que esta restaurou os caminhos de ferro que conduzem à Crimeia através de território (oficialmente) ucraniano. O acesso à Crimeia, e à frente de combate, pode hoje ser feito de forma relativamente segura sem se passar pelo estreito de Kertch.
19 comentários:
Um grande golpe de relações públicas por parte da Ucrânia.
Para efeitos da guerra real, no terreno, é porém irrelevante. Os bombardeiros atingidos não farão falta nenhuma à Rússia nessa guerra.
Parece que - para alguns - constatar que, dure esta guerra mais um ano, ou mais dois ou mais três, o desfecho será sempre a derrota da Ucrânia, é ser pró-Russo. Parece que, para alguns, explicar detalhadamente, com base em dados políticos, económicos, militares, estratégicos, o porquê de a Ucrânia estar derrotada á partida é ser pró-Russo. Parece que, salientar os imensos danos económicos infligidos aos povos da UE por um bando de políticos incompetentes que julgavam que era só dar um pontapé na porta e que aquilo ruía tudo é ser pró-Russo. Parece que, dar conta dos enormes danos na credibilidade internacional da UE causados pelas sucessivas escaladas e jogatanas do “projecto Ucrânia” é ser pró-Russo. Parece que, demonstrar á saciedade o carácter criminoso, ditatorial e extremamente perigoso do regime Ucraniano é ser pró-russo. Parece que, alertar para o perigo de uma globalização do conflito, que nunca esteve tão perto, é ser pró-Russo. Parece que, desmontar metódica e pacientemente o mar de propaganda que os média ocidentais nos despejam em cima há mais de três anos é ser pró-Russo. Parece que, ter avisado e ter reiterado que esta aventura iria, como inevitavelmente vai ser o caso, terminar mal, muito mal, para nós, os povos da Europa, que não os seus oligarcas, esses cada vez mais ricos, é ser pró-Russo. E parece, também, que ser “pró-Russo” é um eufemismo mais ou menos elegante para ser “putinista” ou “PZPista”. Está bem, antes isso do que defender o indefensável, antes isso do que bravatas pueris sobre as capacidades bélicas de um regime tenebroso que ao atacar as bases dos aviões estratégicos colocou em causa tratados internacionais e mais uma vez nos aproximou da última guerra mundial. Antes isso do que ser conivente com uma narrativa que tantos danos já nos causou e tantos mais nos ameaça causar.
Hà,no mínimo,duas versões sobre o ataque da Ucrânia à Rússia , com a utilização dos drones.
Seria o fim se toda a informação, que temos, fosse idêntica à da CM Tv.
Concorda comigo ?
Lúcio Ferro. O teste de ser ou não "pró-russo" é de uma grande simplicidade e nada tem a ver com a "análise" fria da situação relativa no terreno. Ser pró-russo - e é esse iniludivelmente o seu caso - é estar de acordo com a lógica subjacente à narrativa russa nesta guerra, é mostrar-se crítico das posições que suportam o discurso ucraniano e, em geral, ser crítico da postura dos atores ocidentais nesta guerra. Ser pró-russo, como é o seu caso, é deixar transparecer no que escreve o seu agrado por tudo aquilo que favoreça os objetivos da Rússia nesta guerra e a sua satisfação pelo facto da Ucrânia ter insucessos. Ser pró-russo, como o Lúcio Ferro transpira por todos os poros é ter um grau de crítica sobre a figura de Zelenski que não exibe face a Putin. Quem é pró-russo, como o Lúcio Ferro, devia começar todos os seus textos, com orgulho e sem dissimulações, com o "disclaimer": sou pró-russo, apoio a política de Putin, quero que a Rússia ganhe esta guerra, quero que Zelenski a perca, desejo ver o ocidente humilhado no fim deste conflito, espero que, no seu termo, a Rússia saia reforçada na seu posicionamento geo-estratégico. E, se tivesse coragem, devia concluir: tenho pena que a América tenha ganhado a Guerra Fria, choro todos os dias o fim da União Soviética. Isto é ser pró-russo. É isso que o Lúcio Ferro é, embora tenha vergonha de o dizer. Não é assim?
Ó Seixas da Costa, finalmente acordou?! É que nem ameaças de morte desse indivíduo a outro comentador o fizeram ser tão direto!
Não, Seixas da Costa, não é assim. O que se constata é a aversão, a azia, por parte dos que embarcaram na narrativa pró-zelensky face a tudo o que ponha em causa a coerência do discurso que a propaganda vendeu e no qual, como é habitual suceder, os seus criadores acabam por acreditar.
O senhor é conivente com esse discurso, apesar dos cuidados com que modula a linguagem (aqui saltou-lhe um pouco a verve). O senhor faz parte dos que acreditaram que era só dar um empurrão na porta e o edifício Russo vinha abaixo, a tal da bomba da gasolina mascarada de país. Com Biden á cabeça, para o fazerem (aí o senhor até esteve bem, abasteve-se e mencionou o México), não tiveram quaisquer pruridos em utilizar a carne para canhão ucraniana, sob pretextos falsos, que era lá isso de a Ucrãnia não poder escolher as alianças, que era lá isso de a Ucrãnia não poder ter armas nucleares (que eu e outros denunciámos, porque eram e são irrealistas).
O Ocidente fez tudo por esta guerra, sobretudo os EUA de início e depois os deslíderes Europeus, como caniches a reboque do dono. Burros. Criminosamente burros. Uma guerra que tinha terminado em Istambul, com um acordo que era muito vantajoso e que o Ocidente, pela prestimosa acção de um pulha chamado Boris Jonhson, sabotou.
A comunicação social, da qual o senhor fez parte, ainda que no seu caso moderamente, tudo fez para nos confrontar com uma lógica imbecil: putin monstro, zelensky donzela, ocidente cavaleiros andantes.
Agora, os resultados estão à vista e em vez de arrepiarem caminho, persistem nos erros, mais sanções, por exemplo, que têm resultado que é uma maravilha. Operações de relações públicas, tudo media optics para dar ao pagode aquela satisfação, estão a ver, estão a ver, a Ucrânia parte os cornos aos gajos. Enquanto isso, à semelhança do criminoso zelensky, marimbam-se para o desastre imenso que se abateu e abate sobre a Ucrânia, desastre que provocaram e que acicatam. Estão-se nas tintas e até vivem bem com os danos económicos brutais que os países da UE sofreram e vão continuar a sofrer. Marimbam-se para as perseguições e censuras várias que se estabeleceram nos países da UE e inqualificavelmente piores na Ucrânia. Querem lá saber se o regime Russo, mercê deste conflito, tem vindo paulatinamente a coartar as liberdades e as garantias dos seus cidadãos. Querem lá saber dos falcões atrás de Putin e da trela em que ele os tem, que se chegam ao poder podem dar cabo disto tudo.
Ora, eu estou é contra isso, como estou contra a progressiva delapidação da importância da UE no Mundo, do seus valores, os verdadeiros, sabe, os quatro pilares que estudei na faculdade, onde havia um calhamaço só para o da Solidariedade. Qual União Soviética, está a mangar comigo? Mas agora eu sou comunista porque desejo o fim de um conflito que esteve sempre perdido, bastava ter lido umas linhas de História, antes que resvale para a última guerra mundial, é?
Mais uma adenda: julgava que aqui se era particularmente avesso a um conceito que não conhecia antes de começar a fre e que o senhor designa por "whataboutism". Ou seja, tanto quanto se me pareceu, critica-se aqui quem justique as malfeitorias de alguém usando como arremeso as malfeitorias de outrém. Eu de facto critico as malfeitorias de zelensky porém, de acordo com a sua própria lógica, o facto de eu não criticar as malfeitorias de putin é perfeitamente válido. Mais, eu não critico as malfeitorias do escroque zelensky só porque sim, critico-as porque em grau as considero muito superiores às de putin e, de igual modo, porque a propaganda do ocidente vende uma mentira grosseira soobre a personagem, equiparando-a, por exemplo, veja-se bem, a Churchil.
Para Lúcio Ferro se instruir: um artigo com 10 anos, no Observador (exato!) https://observador.pt/opiniao/a-russia-a-nato-e-a-ucrania/. Alguma observação? Pró-EUA?
O senhor embaixador funciona como a versão soft e civilizada da desinformação, manipulação e censura que preenche a comunicação social corporativa. O contraditório é praticamente inexistente e as notícias são selecionadas apenas para servirem de conversa aos comentadores oficiais do regime.
Senhor embaixador, a Ucrânia está a servir de barriga de aluguer de uma guerra desejada pelos EUA levando a UE pela trela.
Depois do show off de Kursk quantos metros quadrados restam à Ucrânia ?
As acções que refere parecem as de uma equipa de futebol que esporadicamente ganham uns jogos, deitando foguetes, para no fim descerem de divisão.
Quais ameaças de morte a outros comentadores, está tolinho?
Entretanto para lá do discurso mansinho nuns dias, ameaçador noutros, vamos gastar os dinheiros , que antes não haviam, para sustentar a máquina da guerra.
O almirante Gouveia já avisou que se a NATO precisar podem os nossos filhos vir a dar a vida na defesa do que chama liberdade.
Senhor Seixas da Costa : quando o PS se mascarava de esquerda para iludir os incautos também era contra a NATO e defendia a sua dissolução.
AVISO À NAVEGAÇÃO: Este blogue não tem vocação de ser um espaço de confrontação. Nem é nenhum órgão de comunicação social, com exigência de contraditório. Para isso, há por aí muitas plataformas. Este blogue é um espaço pessoal. Coloco aqui algumas ideias e deixo notas de vária natureza. É de visita livre, mas não é um cabide onde cada um pode pendurar o que entende. Ninguém é obrigado a vir aqui, como eu não sou obrigado a publicar seja o que for. A utilização de linguagem adjetivada, insultuosa - para Putin ou para Zelenski - não faz parte do "guia de estilo" desta casa. Alguns comentários são publicados e outros não? É verdade. Estou em minha casa e só publico o que me apetece. Quem não gostar, tem um bom remédio: muda-se.
O Senhor Embaixador limitou-se a fazer uma análise objectiva e imparcial, na linha das suas habituais intervenções.
Claro que os comentadores russófonos deste blogue não gostam nada que critique a “sua (deles) amada Rússia do ditador Putin”!
Preferem as análises suspeitas e enviesadas dos “kamaradas generais putinófilos”, ligados a think-thank russos!
Enfim, gabo-lhe a paciência – que pelos vistos se esgotou quanto a um destes russófonos, tendo-lhe retorquido de maneira sublime – para os aturar!
Mas, ó Seixas da Costa, agora é que tem problemas com linguagem insultuosa? Agora?! O tipo de que se fala até "prostituta" chamou à von der Leyen !!! E você publicou!!!
Porque é que aparece traduzido em inglês???
Sr. embaixador!... Estou boquiaberto!... Não o imaginava tão fã do Zelensky!
Mais uma pergunta de resposta obrigatória: o que acham que faria qualquer presidente americano (Clinton, Bush, Obama, Trump) se a China ou a Rússia implantassem uma base militar no México, na Venezuela...
Tenho-o afirmado: feliz ou infelizmente, os países não são todos iguais: há países e, depois, há a China, a Rússia e os EUA.
José Ricardo tem de regressar à escola: é que tem de aprender a ler
José Ricardo tem de regressar à escola: é que tem de aprender a ler
Ouvi o podcast, pareceu-me um descrição correta e equilibrada da situação.
Uma nota: a ponte de Kertch já não é hoje essencial para a Rússia, na medida em que esta restaurou os caminhos de ferro que conduzem à Crimeia através de território (oficialmente) ucraniano. O acesso à Crimeia, e à frente de combate, pode hoje ser feito de forma relativamente segura sem se passar pelo estreito de Kertch.
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