domingo, junho 22, 2025

Ouvir quem sabe

 


4 comentários:

josé ricardo disse...

Gostaria de saber a opinião dos "convém não esquecer que há um agredido e um agressor" relativamente ao ataque dos Estados Unidos da América ao Irão. Pela amostra europeia, este ataque é mais do que válido, à luz de um direito internacional feito à medida.

João Cabral disse...

Parece que o inefável Lavrov já veio dizer que o ataque violou o direito internacional. De facto, a vergonha na cara ou se tem ou não se tem, não se adquire.

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Por onde andam os que não vão à bola com o tipo, mas torciam por ele porque ia acabar com as guerras?
Ainda acreditam no Santa Trump?

Joaquim de Freitas disse...

Ainda acreditam no Santa Trump? oui, oui ! 22 deJunho de 2025 - Os Estados Unidos atacaram o Irão; atacaram, a palavra mais precisa. Traiçoeiramente, ao verdadeiro estilo israelita. Os Estados Unidos continuam a prejudicar a sua imagem.

O cinismo atinge novos patamares: é Donald Trump, presidente dos Estados Unidos da América, que castiga o Irão por não respeitar um acordo que ele próprio tinha cancelado.
O Irão continuou mesmo a respeitar este acordo muito depois da sua denúncia pelo presidente Trump, e manteve-se dentro dos limites do uso pacífico da energia nuclear, segundo a própria AIEA.
"Deus salve Israel"

Depois de atacar o Irão, Trump ameaça "aniquilá-lo" se retaliar contra o ataque norte-americano. Já vimos maior arbitrariedade e desprezo? "Deus salve Israel", grita então num delírio evangélico. Que blasfémia cometida perante o martírio do povo de Gaza! Mas também que frenesim de poder. Declara que "não há outro exército no mundo que pudesse ter feito isto". Chamam-se pelo seu comparsa, Netanyahu. Eles felicitam-se. Felicitam-se... mutuamente. A mesma megalomania, a mesma ilusão de poder acima das leis humanas.

O cinismo é agravado pela traição. Na véspera do ataque ao Irão, o presidente dos Estados Unidos disse que se daria "mais duas semanas para pensar no assunto". Da mesma forma, na véspera do ataque igualmente traiçoeiro de Israel, a 13 de Junho, levou os líderes iranianos a acreditar que queria negociar. Pobres inocentes que ainda acreditam na palavra dos EUA!

Cada acontecimento histórico tem uma particularidade, um traço que o caracteriza, que o identifica na memória humana. Pearl Harbor, por exemplo, é um símbolo de traição na memória americana. Aqui, a agressão dos EUA ao Irão será provavelmente também um símbolo de traição, mas na memória mundial.

Falemos então da velhice, através de Philippe Noiret

"Il me semble qu'ils fabriquent des escaliers plus durs qu'autrefois. Les marches sont plus hautes, il y en a davantage. En tou...