Gostaria de saber a opinião dos "convém não esquecer que há um agredido e um agressor" relativamente ao ataque dos Estados Unidos da América ao Irão. Pela amostra europeia, este ataque é mais do que válido, à luz de um direito internacional feito à medida.
Parece que o inefável Lavrov já veio dizer que o ataque violou o direito internacional. De facto, a vergonha na cara ou se tem ou não se tem, não se adquire.
Ainda acreditam no Santa Trump? oui, oui ! 22 deJunho de 2025 - Os Estados Unidos atacaram o Irão; atacaram, a palavra mais precisa. Traiçoeiramente, ao verdadeiro estilo israelita. Os Estados Unidos continuam a prejudicar a sua imagem.
O cinismo atinge novos patamares: é Donald Trump, presidente dos Estados Unidos da América, que castiga o Irão por não respeitar um acordo que ele próprio tinha cancelado. O Irão continuou mesmo a respeitar este acordo muito depois da sua denúncia pelo presidente Trump, e manteve-se dentro dos limites do uso pacífico da energia nuclear, segundo a própria AIEA. "Deus salve Israel"
Depois de atacar o Irão, Trump ameaça "aniquilá-lo" se retaliar contra o ataque norte-americano. Já vimos maior arbitrariedade e desprezo? "Deus salve Israel", grita então num delírio evangélico. Que blasfémia cometida perante o martírio do povo de Gaza! Mas também que frenesim de poder. Declara que "não há outro exército no mundo que pudesse ter feito isto". Chamam-se pelo seu comparsa, Netanyahu. Eles felicitam-se. Felicitam-se... mutuamente. A mesma megalomania, a mesma ilusão de poder acima das leis humanas.
O cinismo é agravado pela traição. Na véspera do ataque ao Irão, o presidente dos Estados Unidos disse que se daria "mais duas semanas para pensar no assunto". Da mesma forma, na véspera do ataque igualmente traiçoeiro de Israel, a 13 de Junho, levou os líderes iranianos a acreditar que queria negociar. Pobres inocentes que ainda acreditam na palavra dos EUA!
Cada acontecimento histórico tem uma particularidade, um traço que o caracteriza, que o identifica na memória humana. Pearl Harbor, por exemplo, é um símbolo de traição na memória americana. Aqui, a agressão dos EUA ao Irão será provavelmente também um símbolo de traição, mas na memória mundial.
4 comentários:
Gostaria de saber a opinião dos "convém não esquecer que há um agredido e um agressor" relativamente ao ataque dos Estados Unidos da América ao Irão. Pela amostra europeia, este ataque é mais do que válido, à luz de um direito internacional feito à medida.
Parece que o inefável Lavrov já veio dizer que o ataque violou o direito internacional. De facto, a vergonha na cara ou se tem ou não se tem, não se adquire.
Por onde andam os que não vão à bola com o tipo, mas torciam por ele porque ia acabar com as guerras?
Ainda acreditam no Santa Trump?
Ainda acreditam no Santa Trump? oui, oui ! 22 deJunho de 2025 - Os Estados Unidos atacaram o Irão; atacaram, a palavra mais precisa. Traiçoeiramente, ao verdadeiro estilo israelita. Os Estados Unidos continuam a prejudicar a sua imagem.
O cinismo atinge novos patamares: é Donald Trump, presidente dos Estados Unidos da América, que castiga o Irão por não respeitar um acordo que ele próprio tinha cancelado.
O Irão continuou mesmo a respeitar este acordo muito depois da sua denúncia pelo presidente Trump, e manteve-se dentro dos limites do uso pacífico da energia nuclear, segundo a própria AIEA.
"Deus salve Israel"
Depois de atacar o Irão, Trump ameaça "aniquilá-lo" se retaliar contra o ataque norte-americano. Já vimos maior arbitrariedade e desprezo? "Deus salve Israel", grita então num delírio evangélico. Que blasfémia cometida perante o martírio do povo de Gaza! Mas também que frenesim de poder. Declara que "não há outro exército no mundo que pudesse ter feito isto". Chamam-se pelo seu comparsa, Netanyahu. Eles felicitam-se. Felicitam-se... mutuamente. A mesma megalomania, a mesma ilusão de poder acima das leis humanas.
O cinismo é agravado pela traição. Na véspera do ataque ao Irão, o presidente dos Estados Unidos disse que se daria "mais duas semanas para pensar no assunto". Da mesma forma, na véspera do ataque igualmente traiçoeiro de Israel, a 13 de Junho, levou os líderes iranianos a acreditar que queria negociar. Pobres inocentes que ainda acreditam na palavra dos EUA!
Cada acontecimento histórico tem uma particularidade, um traço que o caracteriza, que o identifica na memória humana. Pearl Harbor, por exemplo, é um símbolo de traição na memória americana. Aqui, a agressão dos EUA ao Irão será provavelmente também um símbolo de traição, mas na memória mundial.
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