Na Europa, jogava-se a taça dos Campeões Europeus, a taça das Taças e a taça das cidades com Feiras (é verdade, chamava-se assim!).
No tocante a seleções nacionais, havia os campeonatos do mundo, de quatro em quatro anos, com o campeonato da Europa de equipas nacionais a surgir só mais tarde. E havia jogos entre seleções militares, imaginem.
Por esse tempo, lá por Vila Real, eu lia "A Bola", que saía três vezes por semana. Às vezes também o "Record", "O Mundo Desportivo" e, raramente, "O Norte Desportivo". Colecionava cromos com jogadores saídos nos rebuçados de uma lata cúbica que havia pelos cafés, mas nunca me saiu "o número da bola" (como se dizia em Vila Real) ou "o mais custoso" (como se dizia em outros locais), que dava direito a uma bola de couro.
O futebol era quase só aquilo e era muito simples. Agora é o que se vê.
2 comentários:
Do que o senhor embaixador se foi lembrar, o troféu Teresa Herrera! Uma espécie de Festival da OTI para o futebol (ou vice-versa) em que os espanhóis ganhavam (quase) sempre, claro...
Exacto, é um negócio muito sujo infelizmente. E quanto mais profissional mais sujo é e é uma batalha totalmente perdida porque a paixão desportiva é um grande negócio. Eu também ainda me lembro do COI tentar manter o espirito de Cobertin.
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