O "Expresso" considera que declarações "mesmo que feridas de ilegalidade" têm "um fundo de justiça". Estava à espera de ver outros órgãos de informação ir por este caminho, mas confesso que me surpreende de ver o "Expresso" seguir este registo. Mas eu sou um crédulo.
6 comentários:
...crédulo? se ambos sabemos que o Espesso está feito num 8...
Já contei que me recuso a ler o Expresso há anos, a tal ponto que minha mulher insistindo em comprá-lo todas as semanas e muitas vezes me pedindo para eu o fazer antes de voltar para casa, faço questão de que me dê logo os 5€ pois nem sequer lhos adianto, o que dá sempre risota e um "lá estás tu!".
O que se tem vindo a passar no jornalismo português, na ascensão do comentário televisivo sobre, principalmente, a guerra da Ucrânia, tem sido o oposto do bom jornalismo. Para quem, como eu, acreditava nos jornais que lia, desde muito cedo, nos cafés da minha terra, ver, abruptamente, aparecer este jornalismo rasca e censório é, simplesmente, muito triste. E o mais triste é que não se vê a mais cândida luz ao fundo do túnel.
Será uma "expressão" dos tempos ou é cada vez uma caricatura de jornalismo? Foi um jornal de referencia no jornalismo português, nos tempos da desinformação . Hoje é o quê? Pretende ser o quê?
O expresso tem estado sempre a "descer". Entenda-se, sempre numa curva descendente de qualidade informativa e de tendenciosas abordagens sobe a nossa vida democrática.
Foi um marco no jornalismo português mas, atualmente está mais próximo de um tabloide.
A pulsão para as soluções fáceis associada aos preconceitos disfarçados nunca falha.
Nem sempre a Autoestrada é o melhor caminho...
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