quinta-feira, julho 11, 2024

O efeito Orbán


2 comentários:

Luís Lavoura disse...

Vai dar para o cão beber muito uísque, durante o semestre todo.

Anónimo disse...

Li com alguma estupefaçcão e preocupação a “boutade” de uns tantos patetas (Neo)Liberais ao proporem que se interrompa (e dê por finda) a actual Presidência da UE pela Hungria, por causa dos périplos que Victor Orban fez a Moscovo e Pequim (a visita ao traste do comediante de Kiev não constituiu grande mal-estar para os corações da CE, afinal de contas Zelensky é um amigalhaço da UE, da Nato e um serventuário de Washington, todos a canalizarem milhares de milhões de Euros e USD para aquela cloaca, em que, infelizmente – tenho pena daquela gente – se transformou a Ucrânia actualmente, “graças” ao patife que os lidera). Seria um precedente gravíssimo, tal a suceder. Não acredito que semelhante ideia tenha pés para andar, mas não deixa de ser preocupante haver quem pense assim e com a dimensão que tem no PE. E entretanto, as críticas a Orban sucedem-se e somam-se por parte dos restantes politicamente acéfalos membros da UE. É que há já “doutrina”, aceite de forma submissa, por parte dos Estados membros da UE de que a posição da “União” no respeitante à Rússia e à Ucrânia é aquela que sabemos e tem vindo a ser veiculada (e manipulada), ou seja, a propaganda oficial da UE. Quem se desviar dela, ver-se-á em sérios problemas. Até já se institui uma censura no que concerne à informação que Moscovo emite, que se a memória não me falha foi anteriormente objecto de crítica oportuna e corajosa pelo autor deste Blogue. Enfim, vivem-se tempos perigosos para a Democracia Europeia. Que não vão melhorar, sobretudo enquanto Ursula van der Leyen continuar ao leme da CE. Bem como alguns outros tantos “cromos” à frente dos destinos dos seus países nesta UE sem coluna vertebral.
E, nesse sentido, não nos deve admirar o que resultou daquela politicamente obscena Cimeira da Nato, atestando, uma vez mais, todas as baterias a Moscovo, levando ao colo o comediante de Kiev (que teve a “honra” de ser designado por Putin, pelo desequilibrado Joe Biden). E foi uma vez mais confrangedor ver como o “cromo” de serviço de Washington à frente da Nato, Stontenberg, se comportou, sempre naquela sua atitude servil. Recordo-me de uma vez ter visto Trump a tratá-lo “abaixo de cão”, o que deixou a criatura angustiada. Enfim! Falou-se e terá havido um qualquer “compromisso” para a Ucrânia um dia vir a ser membro da Nato. Bom, esperemos que tal não passe de uma intenção (ou alucinação). Só faltva mesmo que se integrasse a Ucrânia na Nato e deste modo haveria um pretexto para aquela sinistra Organização militar entrar em conflito directo com a Rússia, já que o vem fazendo há 2 anos e picos, por via indirecta, através de Zelensky.
Mas, voltando à sugestão, ou pedido, de uns tantos “liberais” de interromperem a presidência da Hungria da UE, revela uma insensatez e um servilismo assustador e até, diria, aviltante. Mas, enfim, é a UE que hoje temos. Que já nada tem a ver com aquela de há, por exemplo, umas décadas atrás.
a) P. Rufino

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