Hoje, numa velha democracia, que sempre escolhe uma banal quinta-feira para votar, os cidadãos elegem os seus deputados. À noite, saem os números. Amanhã de manhã, o vencedor vai ao rei. À tarde, assume funções. Ah! E vai ganhar a esquerda, olaré!
Correcto, numa semanita o povo do Reino Unido escolhe quem, candidato, quer como o seu representante no Parlamento. Por cá após meses em permanentes campanhas partidárias fica tudo na mesma, PS e PSD à vez-à-vez em puro compadrio re-assumem o cargo de donos disto tudo. Democracias à muitas.
O unknown está enganado No sistema eleitoral britânico um partido que tenha 10 ou 15 % pode não eleger um único deputado. Acho o nosso sistema mais justo Fernando Neves
As pessoas ficam deliciadas com o sistema eleitoral britânico sem saberem bem porquê. Desde a singeleza do voto a meio da semana à representatividade. É suposto ser bom, pronto. Isto é muito engraçado. Acontece o mesmo com o sistema americano, a coisa mais disfuncional que conheço, tanto no sistema eleitoral, quanto no famoso checks and balances. Esta reverência quase religiosa é fenómeno ainda não completamente bem estudado. Daquelas coisas que apenas um francês poderá analisar, com um bocado de cinismo blasée.
7 comentários:
A Inglaterra já não faz parte da União Europeia, onde a esquerda socialista continua acantonada na Espanha.
Correcto, numa semanita o povo do Reino Unido escolhe quem, candidato, quer como o seu representante no Parlamento.
Por cá após meses em permanentes campanhas partidárias fica tudo na mesma, PS e PSD à vez-à-vez em puro compadrio re-assumem o cargo de donos disto tudo. Democracias à muitas.
há mesmo?
Zeca
Esquerda? o Labour esquerda? Quem diria...
O unknown está enganado
No sistema eleitoral britânico um partido que tenha 10 ou 15 % pode não eleger um único deputado. Acho o nosso sistema mais justo
Fernando Neves
uma velha democracia
Uma democracia em meu entender muito limitada, porque devido ao seu sistema eleitoral basicamente somente há duas escolhas úteis.
As pessoas ficam deliciadas com o sistema eleitoral britânico sem saberem bem porquê. Desde a singeleza do voto a meio da semana à representatividade. É suposto ser bom, pronto. Isto é muito engraçado. Acontece o mesmo com o sistema americano, a coisa mais disfuncional que conheço, tanto no sistema eleitoral, quanto no famoso checks and balances. Esta reverência quase religiosa é fenómeno ainda não completamente bem estudado. Daquelas coisas que apenas um francês poderá analisar, com um bocado de cinismo blasée.
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