É discutível a atitude de Pedro Nuno Santos, ao faltar à posse do governo. Mas é igualmente discutível se Luís Montenegro deveria ter feito um discurso com aquele tom comicieiro, várias vezes provocatório para o PS, numa ocasião de Estado. Pedro Nuno Santos terá adivinhado?
15 comentários:
Nada disso.
Desandou-se-lhe a barriga!
"'traumente", penso eu...
Por exemplo, nada sabemos do que se passou nos bastidores das negociações para eleição do Presidente da AR, que desde logo foi mal conduzida e daí Pedro Nuno Santos não estar disposto a fazer certos papéis para bem parecer.
PNS não quis fazer de novo a figura de bobo. Desencantou uma solução para resolver o embróglio da eleição do Presidente da AR. Mas o Huguinho, líder parlamentar do PSD, na primeira oportunidade para se dirigir ao Plenário, desancou no PS, naquele estilo mal educado (diria javardo, mas sei que não posso), do qual é useiro e vezeiro. Foi "a paga", que PNS, com certeza registou. E daqui em diante não vai ser diferente (basta atentar no discurso, sonso, que Montenegro fez na toma da de posse).
Sendo assim, também não deve haver representações dos partidos nos congressos dos outros, porque os discursos podem fazer-lhes dói-dói? Oh senhor embaixador...
O PS sempre foi um partido institucionalista. Pedro Nuno Santos deveria ter marcado presença.
Pedro Nuno Santos fez muito bem em ter estado ausente. Alexandra Leitão representou o PS, a ter de ouvir a demagogia de Montenegro e melhor esteve ao não ter falado aos jornalistas.
E agora, compete ao PS vigiar a actuação deste governo e combater as suas arbitrariedades.
E depois, ir preparando o novo acto eleitoral em 2025.
a) P.Rufino
Todos preocupados com a falta de Pedro Nuno Santos.
Engraçado é que ninguém fala da ausência do líder do outro partido (PPM) da coligação da AD que suporta o governo. GCP diz que não foi convidado para a tomada de posse "Devem ter-se esquecido, mas sem stress. Não há problema", revelou o líder do PPM, à Renascença.
Post scriptum: Se houvesse dúvidas sobre as razões da ausência de PNS elas ficaram claras com o discurso de posse de LM desafiando o PS a “ser partido de oposição ou de bloqueio”, retomando os defuntos slogans cavaquistas de “forças de bloqueio” ou do “deixem-me governar”.
PNS percebeu a tempo que LM – com o conluio do PR-Marcelo com o seu desesperado apelo ao diálogo com o PS – que o iam tentar comprometer no apoio, pelo período da legislatura, à governação do PSD/CDS, pelo que a sua ausência, fazendo-se representar por Alexandra Leitão, demonstrou que não se deixa condicionar na sua acção como líder da oposição.
Em democracia, o PS como principal partido de oposição democrática não pode ser a muleta do governo da AD, mas sim o de preservando a sua autonomia estratégica, criar de uma alternativa de governação de acordo com o seu ideário da esquerda social-democrata.
A falta de PNS à tomada de posse do governo releva, tão somente, mau perder e falta de fair play democrático.
Foi duro para o PS.
Não me lembro de ver o Passos Coelho na posse do Costa.
Muitos deram pela falta de PNS e ninguém deu pela falta do "amigo" Câmara Pereira ?!
Quem tem amigos assim ,não precisa de inimigos.
Unknown.
Duro? Mau perder? Olhe que não, olhe que não!. "O trio maravilha" (AD), só ganhou, por um piquinho. Eu, no seu lugar, estaria caladinho que nem um rato!.
Já agora. Então, a ausência na importante tomada de posse, do 3º elemento, da troica. não foi falta de fair play?, Não foi bonito, nem ter sido convidado: (usar e deitar fora).
Eu até estava a ficar diferentemente impressionada com o Pedro Nuno Santos. Parecia-me que estava a ficar mais sereno, após o 10 de Março...
agora está outra vez muito "jovem turco" - e com isso perde votos.
Tony, não pensava que o PNS estivesse tão triste e contraído. Noto nele um certo abatimento e um discurso ligeiramente alheado da realidade (quando diz que o governo se lamuria...). Ao contrário, vejo um Montenegro sorridente, energético e cheio de estamina. Para quem ganhou por um "piquinho", está muito bem.
Adenda: o interesse do país é que as coisas assim funcionem.
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