terça-feira, abril 02, 2024

"Cherchez la femme"

"US State Department: We have no information about the target and party responsible for the attack on the Iranian consulate in Syria."

Adensam-se as desconfianças em torno de S. Marino.

8 comentários:

manuel campos disse...


E com razão.
Um país com 30 mil habitantes enfiados em 60 quilómetros quadrados, com 1723 anos de existência, é um país por natureza perigoso, aquilo é tudo primos e primas, defendem-se uns aos outros há gerações e gerações com tudo o que têm à mão, ninguém nunca iria descobrir nada.
E ainda por cima querem-nos convencer que as suas diminutas forças militares são só para participar em cerimónias e montar guarda em edifícios oficiais.
Como se nós fôssemos caír nessa!

manuel campos disse...


Aqui ao lado há um senhor, que foi hoje preso, que era um santo até ter dado um beijinho.
E depois de ter dado o beijinho, passou a ser um diabo com armários cheios de esqueletos.

Passou de príncipe a sapo.
Para passar de sapo a príncipe só com beijinhos recebidos.
E não são todos.

Anónimo disse...

Os israelitas não passam de uns terroristas, uma canalha do pior, que mata quem quer e quando bem entende, sempre com a aquiescência cínica do Ocidente (UE+EUA, etc).
a) P.Rufino

manuel campos disse...


Com sua licença, vai aqui para não empatar noutros sítios.

Hoje, num restaurante onde gosto de almoçar quando os acasos da vida me levam para aqueles lados, local onde sou muito bem recebido e não há estrangeiros, fora alguns brasileiros abonados cá radicados.
Entra um rapaz dos seus 40 anos, que se via ser de origem indiana, aspecto de quadro médio de empresa, muito simpático e educado.
Como só falava inglês e os donos da casa só falam português, acabei a dar uma ajudinha e, conversa puxa conversa, perguntei-lhe se era indiano (podia ser paquistanês).
Responde-me ele de forma peremptória: “No, I’m from Goa”.

Anónimo disse...

Exmo, foi com espanto ter notado um (re)tweet por sua parte relativo a uma suposta verdade imputando na governação democrática, todo e absoluto ónus da invasão e putativa derrota da Ucrânia. Num tempo de pós-verdades e sendo já sobejamente conhecida a máquina operativa desinformativa à Neo-guerra fria para deteriorar as democracias ocidentais, o tinha como mais perspicaz e menos permeável. Cabe a todos, cidadãos individuais particularmente, mas sobretudo quem personalidade de destaque e associado a cargos relevantes de associação ao estado, acautelar ser ‘corrente’.

Cumprimentos.

Ps: partidarismo à parte, foi de uma grande falta de tudo a snobeira desdenhosa com um acto cerimonial democrático, permitindo ainda mais espaço de destaque ao culto de personalidade agenciado por tropicalismo alinhado com o grupo europeu de extrema direita. Citando John Stewart, no daily show: se algo aprendemos nos últimos anos, é que a democracia (e seu garante) requer atenção e empenho,p diarios! Particular quem com ambições de liderança. O discurso, hoje, nas esquivas ao motivo, apenas reforçaram.

Francisco Seixas da Costa disse...

O Desconhecido tem de habituar-se a viver com o contraditório e a respeitar quem tenha uma opinião contrária. Só os totalitarismos acham que "a verdade é só uma" e que tudo quanto contradiga a sua narrativa é "propaganda".

Joaquim de Freitas disse...

P.Rufino :disse "Os israelitas não passam de uns terroristas, uma canalha do pior, que mata quem quer e quando bem entende.."

"quem quer ?: exacto e quando entende : exacto.

Se houvesse une CS digna desse nome, informaria do "progresso" na arte de matar, que os israelitas utilizam.

A Máquina de Matar chama-se « LAVENDER "e funciona com “IA” inteligência artificial….em GAZA
Os militares israelitas designaram dezenas de milhares de residentes de Gaza como alvos de assassinato, utilizando um sistema de mira de IA com pouca supervisão humana e uma política permissiva de baixas.

Essa tecnologia, resolve o que é chamado um “gargalo humano na localização de novos alvos e na tomada de decisões para aprová-los rapidamente”.

Seis oficiais de inteligência israelenses, todos os quais serviram nas forças armadas durante a actual guerra contra a Faixa de Gaza estiveram directamente envolvidos no uso de inteligência artificial para gerar alvos de assassinato.

Lavender desempenhou um papel central no bombardeio sem precedentes dos palestinos.
A sua influência nas operações militares foi tal que trataram os resultados da máquina de IA “como se fosse uma decisão humana”.

O exército israelita atacou sistematicamente os indivíduos visados ​​enquanto estes estavam em casa – geralmente à noite, na presença de toda a sua família – e não durante a actividade militar.

Isso ocorre porque, do ponto de vista da inteligência, é mais fácil localizar indivíduos nas suas residências particulares. Outros sistemas automatizados, incluindo um chamado “Onde está o papai?” foram usados ​​especificamente para rastrear indivíduos-alvo e realizar ataques assim que eles entrassem na casa da família.

O resultado, é que milhares de palestinos - a maioria mulheres e crianças ou pessoas que não estiveram envolvidas nos combates - foram exterminados por ataques aéreos israelenses, especialmente durante as primeiras semanas da guerra, devido às decisões do programa IA.

As IDF bombardearam-nos nas suas casas sem hesitação, como primeira opção. É muito mais fácil bombardear a casa de uma família. O sistema foi projetado para procurá-los nessas situações."

Além disso, quando se tratou de atacar supostos militantes "juniores" com a Lavender, os militares preferiram usar apenas mísseis não guiados, comumente conhecidos como bombas "estupidas" (em oposição a bombas de "precisão"),sobre edifícios inteiros habitados, e causam perdas humanas significativas.

“Não se quer desperdiçar bombas caras com pessoas sem importância – isso custa muito ao país e há uma escassez [dessas bombas]”, disse C., um dos oficiais de inteligência.

Lavender autorizou o bombardeio de “centenas” de casas particulares de supostos agentes "juniores" (de baixa patente) com muitos desses ataques matando civis e famílias inteiras como “danos colaterais”.

O exército também decidiu, durante as primeiras semanas da guerra, que por cada agente "júnior" do Hamas "marcado" por Lavender, era permitido matar até 15 ou 20 civis; no passado, os militares não permitiam qualquer “dano colateral” ao matar militantes de baixa patente.

Nos casos em que o alvo era um alto funcionário do Hamas com a patente de comandante de batalhão ou brigada, o exército autorizou repetidamente o assassinato de mais de 100 civis no assassinato de “apenas um comandante”.

No exército israelita, o termo “alvo humano” referia-se uma vez a um alto oficial militar que, de acordo com as regras do departamento de direito internacional do exército, poderia ser morto na sua casa privada, mesmo que houvesse civis por perto.

Joaquim de Freitas disse...

"Suite"


A evidência desta política também fica evidente nos dados: no primeiro mês da guerra, mais de metade das vítimas – 6.120 pessoas – pertenciam a 1.340 famílias, muitas das quais foram completamente exterminadas dentro das suas casas.

Segundo uma testemunha, quatorze prédios residenciais foram bombardeados com os seus moradores dentro. Alguns dos seus parentes e vizinhos ainda estão enterrados lá."
Condenado à morte por uma "màquina" é atroz, mas é o progresso!

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