A confiança é um bem que, quando se perde, é muito difícil de reconquistar. Luís Montenegro, um improvável primeiro-ministro que tem necessidade imperativa de conquistar a confiança dos portugueses, mentiu-lhes de forma grosseira. Se não pedir desculpa já, não vai longe.
E agora que está provado, preto no branco, que a promessa de baixar o IRS era uma rotunda mentirola, e depois das tomadas de posição de João Vieira Pereira e Pedro Santos Guerreiro, aguarda-se, com divertida ansiedade, o comentário dos tradicionais louvaminheiros mediáticos do PSD.
9 comentários:
Acha que é possível defender o indefensável, só por afinidade partidária, senhor embaixador? Os outros também são democratas e pensam.
"Zangam-se as comadres (PS e PSD) descobrem-se as verdades".
A ingenuidade política que permitiu um longo 26 de Abril estará, por fim, a evoluir?.
Uma ascendente extrema direita re-definiu irremediavelmente as extremas esquerdas.
Será que agora -com este episódio de clara manipulação da informação pelos recém chegados "democratas de direita"- estarão re-definidas as pseudo-elites, as comadres donas da bola em exclusivo, nesta pseudo-democracia?.
Ontem à noite, era um fartote: "jornalistas", membros do governo, economistas "independentes", deputados trauliteiros, comentadores ainda mais "independentes", em coro, usando até às mesmas palavras, não tiveram qualquer vergonha em juntar à mentira de Montenegro, mais mentiras. Até parece que todos receberam uma cartilha, tal a coincidência dos termos que embrulhavam as mentiras.
Mentira, mentira, só a do Montenegro, validada pelo seu Ministro das Finanças. O Governo não pode prometer que dá uma coisa que já fora dada pelo governo anterior. Parece simples de entender, não?
Pois é, estamos todos lembrados dos debates de 30 minutos seguidos de painéis de comentadores de 2 horas onde se discutiam os sorrisos e os trejeitos dos debatedores e dos truques retóricos. Sobre a sustância das propostas o escrutínio destes painéis de comentadores foi quase zero.
Como de qualquer forma as propostas do PS já tinham sido objecto de destruição sistemática durante o período de governação os beneficiários foram os que falavam de mudar a qualquer preço.
Na realidade o que se tornou patente foi a inépcia dos jornalistas e a falta de escrutínio de quem tinha esta função (incluindo de PNS que como é habitual ficou por afirmações genéricas sobre o a equação económica do programa do PSD e os apartes sobre a aliança subjectiva do PSD com o Chega contraditada pelo “não é não”
Já é costume do PSD. Quando Passos Coelho subiu ao governo em 2011, fez a mesma coisa: começou logo a abandonar as promessas eleitorais principais que tinha feito.
Ainda os andores e as bandeiras não saíram da Igreja e já temos isto.
Eu lá tento dar o benefício da dúvida, mas não dá.
De uma impenitente que vota em branco há algumas luas eleitorais a esta parte, palpita-me que um destes dias vamos clamar : Volta, Costa. Estás perdoado!
É aquela coisa das burlas, das mentirolas, das trampolinices, das negociatas, do chico-espertismo .
Porque se persiste no erro e se continua a votar para nos governar neste tipo de gente ?
Será que realmente os portugueses gostam mesmo é de "viver habitualmente"?
Não consigo entender...
Todas as oposições tiveram a mesma reação. mas que falta de originalidade de todos eles!
Não vamos longe com esta oposição!
Enviar um comentário