A vida democrática na Ucrânia desde há muito que não está com grande saúde. E o ocidente tem fechado os olhos a muitas arbitrariedades. Mas parece óbvio que não tem qualquer sentido a ideia de realizar eleições presidenciais em ambiente de guerra, com a lei marcial em vigor.
2 comentários:
Concordo que não existem condições para Zelensky se submeter a eleições presidenciais no estado de guerra em que se encontra a Ucrânia.
Também, Churchill que formou um governo de unidade nacional e dirigiu o envolvimento britânico no esforço de guerra dos Aliados de que resultou a vitória contra a Alemanha e as potências do Eixo, não se submeteu a eleições durante o período da guerra, muito embora nas eleições realizadas menos de 2 meses após o fim da 2.ª Guerra Mundial, Churchill tenha sido surpreendente derrotado por Clement Attlee do Partido Trabalhista, e se tornou líder da oposição.
Outra questão é, se face aos desenvolvimentos e ao fim da guerra, haverá condições para a realização de eleições democráticas na Ucrânia ou de Zelensky se candidatar às mesmas.
Só as ditaduras, como a Rússia de Putin, realizam “farsas eleitorais” em tempo de guerra!
O atual mandato presidencial de Zelensky termina em maio de 2024. Há boas probabilidades de que ele não o termine, por o poder político ucraniano colapsar antes disso. Portanto, não haja receio: a democracia ucraniana permanecerá intacta... até a Rússia dar completamente cabo da Ucrânia.
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