sexta-feira, setembro 29, 2023

Passando a coisas sérias...


 ... gostava de dizer que fui hoje almoçar, com um amigo, a um excelente - e, para mim, até agora, desconhecido - restaurante em Algueirão (rua dr. João de Barros, 88), na linha de Sintra. Por feliz indicação de um outro amigo, pessoa que tem o país escrutinado em matéria gastronómica, descobri o restaurante "A Oliveira", onde comi um soberbo arroz de lingueirão, antecedido de umas ameijoas à Bulhão Pato de se lhes tirar o chapéu. O preço foi "em conta". É uma casa muito pequena, com um serviço delicado e sabedor, com necessidade imperiosa de reserva (211 978 591). Um alerta: nas próximas duas ou três semanas, por razões dos mares, não haverá por ali lingueirão, mas o resto da lista é muito apelativo. Experimentem e não se arrependerão! 

5 comentários:

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

...e com um decor bem bonito.

manuel campos disse...


Vivi por esses lados há tantos anos que parece ter sido noutra vida, ainda nem filhos tinha e não tenho hoje nenhum neto com menos de 18 anos.

Agora é conhecida como Algueirão-Mem Martins mas, durante muitos anos, foi Algueirão de um lado e Mem-Martins do outro lado da linha do comboio, muita gente da nossa geração (e até da seguinte) ainda vê assim o assunto.

Essa rua s.m.o. é do lado de Mem-Martins, quase na "fronteira" que é a linha.

Nesses tempos havia passagem de nível, agora há outras formas mais seguras de passar de um lado para o outro.
E nessa passagem de nível apanhei um cagaço inesquecível.
Eu tinha na altura um carro já antigo, em 3ª ou 4ª mão, o carro era muito baixo e a passagem de nível fazia uma cova.
Não sei como aquilo aconteceu (nunca se percebe) mas o facto é que o carro ficou com o "eixo que obedecia ao motor" no ar, não "agarrando" ao chão não se mexia dali.
Lá apareceram logo algumas almas caridosas a ajudar, agora já não há disso, está tudo cheio de hérnias inguinais nestes momentos.
O problema é que se começou a ouvir o sinal de aproximação de uma composição
e as cancelas fecharam-se.
Já me sentia num filme do "Bucha e Estica", com o meu rico carrinho a ser reduzido a uma placa metálica de 5 cm de espessura, quando o esforço colectivo conseguiu por o carro de lado na via que não ia ser ocupada pela passagem do trem.

Na altura havia umas pessoas designadas como "chefe da estação", com uma bandeira verde e outra vermelha e uma corneta como aquelas dos emblemas dos serviços de correios dessa época, que nos avisou de que lado o carro não iria ser cilindrado.
Hoje estava tramado, como de vez em quando estão os que não param, não escutam e não olham.

Flor disse...

Arroz de lingueirão!!!!!!! Há anos que não faço essa iguaria. O meu arroz ficava belíssimo, malandrinho era de "comer e chorar por mais".

Nuno Figueiredo disse...

...vá lá ao Maravilhas, se me permite.

afcm disse...

Ora bem..

A brigada do Júlio de Matos ataca de novo

Pronto! Lá começaram os maluquinhos do costume a criar uma teoria da conspiração sobre a coincidência temporal nos acidentes aéreos de hoje....