quarta-feira, setembro 13, 2023

... e o Itamaraty sabe isso!

A ideia, surgida no seio do governo brasileiro, do país poder vir a rever a sua pertença ao Tribunal Penal Internacional é de uma imensa insensatez. Se essa decisão fosse por diante, o país iria enterrar, em definitivo, o seu sonho de poder vir a integrar em permanência o CSNU.

7 comentários:

Lúcio Ferro disse...

Hum,hum, aquilo que conta chama-se BRICS e chama-se assim por alogum motivo. A organização que refere desconheço, mas enfim, se acha que é importante,vou fazer como o Jorge Palma, deixa-me rir. Boa noite.

manuel campos disse...


Não sei não, o CSNU tem lá alguns "pesos pesados" que nem querem ouvir falar no TPI.

Mas concordo que não é só insensato por essa razão, mas também por todas as outras.

Erk disse...

Ai se fosse o Bolsonaro...

Mas não. É o imensamente glorificado Lula.

Anónimo disse...

Deixemo-nos de ilusões. O CSNU nunca deixará de continuar a ser composto pelos 5 países que o constituem. É mais fácil acreditar que o Sporting será campeão este ano, do que vir a assistir a um alargamento daquele Órgão das NU.
Por outro lado, quer os EUA, quer a China, quer a Rússia, 3 membros permanentes do CSNU não fazem parte actualmente do TPI.
Compreendo a posição do Brasil, tendo em conta ser membro fundador dos BRICS.
O TPI nem sempre actuou com distância e a imparcialidade que se exige a qualquer órgão judicial, como um Tribunal. O julgamento de Milosevic foi um exemplo dessa falta de imparcialidade (aconselho, nesse sentido, a leitura do excelente livro - KOSOVO - do General Raul Cunha).
P. Rufino

Unknown disse...

Estou um bocado desolado com as trapalhadas do Lula. Depois de Bolsonaro, pedia-se um Presidente mais sensato. E que pensasse duas vezes antes de "disparar".

Nuno Figueiredo disse...

obliged.

Francisco F disse...

A pertença do Brasil ao CSNU é mais uma daquelas quimeras da diplomacia portuguesa. Não é nada que nos beneficie diretamente (se calhar, nem indiretamente), mas, por complexo paternalista, achamos que isso nos traz prestigio.

Entretanto, o português continua sem ser língua oficial da ONU, apesar de termos um português à frente daquilo.

Como se vê, nenhum país latino-americano tem a maturidade para poder ter assento no CS e certamente que haveria objetivos bem mais importantes para conseguir na ONU.

Em plena crise da Ucrânia, do que menos precisamos é de gente inconstante ou com a bússola avariada.

É natural que o Brasil possa sair do TPI: qualquer organização que vincule um país à legalidade internacional é, por definição, um espartilho e, por isso, qualquer aprendiz de feiticeiro acha que não tem de prestar contas a ninguém. Imaginem governantes brasileiros a serem chamados à barra por causa dos crimes ambientais na Amazónia...

It was Ukraine

Two draft compromise proposals to end the war in Ukraine are on the negotiating table. In both, there is something unsaid that no one dares ...