segunda-feira, setembro 25, 2023

A caça às bruxas

Pelo Twitter, vive-se alguma agitação em torno das prestações de certos comentadores televisivos sobre a guerra da Ucrânia. Pelos vistos, há gente que entende que só tem direito a falar quem diz o que essa mesma gente pensa.

5 comentários:

manuel campos disse...


Como já aqui tenho dito anda-se a dar cabo da Democracia.
A pouco e pouco lá se chegará.

É capaz de ser essa a ideia, as sondagens que se vão fazendo aí pela Europa dão um certo interesse das camadas mais jovens (o futuro) por sistemas digamos que mais "musculados", ainda que não ditatoriais.


Anónimo disse...

Dizer que a Ucrânia não consegue derrotar a Rússia é arriscado em certos ambientes. Temos sempre de dizer que os ucranianos estão a dar uma grande sova na Rússia e que os russos (e só estes) cometem muitos crimes de guerra.
Faz-me lembrar o tempo da nossa guerra colonial. O nosso exército estava sempre e ganhar até .... à derrota final. Se os governantes da época tivessem reconhecido a verdade, talvez a descolonização tivesse decorrido de outra maneira. O mesmo se passa na Ucrânia: vão ceder depois de milhares e milhares de mortos e vão ceder mais do que se tivessem cedido no início. É o que me parece do que vou ouvindo e lendo.
Zeca

Joaquim de Freitas disse...


“Não existe, até hoje, na América, uma imprensa livre e independente. Você sabe disso tão bem quanto eu. Nenhum de vocês se atreve a escrever suas opiniões honestas e vocês sabem muito bem que se o fizerem, elas não serão publicadas. Recebo um salário para não publicar as minhas opiniões e todos sabemos que, se nos aventurássemos a fazê-lo, ficaríamos imediatamente sem abrigo. O trabalho do jornalista é a destruição da verdade, a mentira descarada, a perversão dos factos e a manipulação da opinião ao serviço dos Poderes do Dinheiro. Somos as ferramentas obedientes dos Poderosos e Ricos que controlam os bastidores. Nossos talentos, nossas faculdades e nossas vidas pertencem a esses homens. Somos prostitutas do intelecto. Você sabe de tudo isso tão bem quanto eu! »

John Swinton, jornalista famoso, em 25 de setembro de 1880, em um banquete em Nova York, quando foi convidado a brindar à liberdade de imprensa

(Citado em: Labor’s Untold Story, de Richard O. Boyer e Herbert M. Morais, NY, 1955/1979.)

Joaquim de Freitas disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nuno Figueiredo disse...

olaré.

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