Quando os membros das famílias reais, em lugar de andarem a partilhar angústias e a expor desventuras, tiverem de arranjar emprego (ou poderem cair no desemprego), como quaisquer outros cidadãos, sem darem ar de estar sempre em férias na neve ou a bronzear-se de glamour ou a vestir-se de “griffes” finas, sem se pendurarem publicamente nos títulos nobiliárquicos e privadamente nas heranças, sabem o que acontecerá? As revistas “do social”, as televisões “voyeuses” e os tablóides entram em crise.
5 comentários:
Caro Francisco,
Eu admiro a rainha de Inglaterra. Falei um quarto de hora com ela, apresentei-lhe, no final de um espectáculo que organizei em sua honra, uma dúzia de músicos (desde o nosso amigo Adriano Jordão até Carlos Paredes) e teve as palavras exactas para cada um deles... não gostando de música. Uma grande profissional.
Um abraço
JPGarcia
Eu também admiro a senhora, como escrevi aqui: https://duas-ou-tres.blogspot.com/2020/04/o-discurso-da-rainha.html. Não era aos reis, chefes de Estado como outros, que me estava a referir. Era aos “royals”...
Muitos dos "royals" são parasitas, como muito bem descreveu, Senhor Embaixador. Hà os mesmos na politica, e sao legiao.
Sobre o discursos da rainha, não são escritos por ela. O único mérito que ela tem é o do treino deste pequenina para manter aquela cara e as costas direitas quando discursa. De resto, de certa maneira acho refrescante que os royals, os que não têm funções, saiam dessa casca, de vez em quando, e, se não tiverem a vida dos outros, pelo menos que mostrem algumas emoções iguais às dos outros. Os royals vão deixando de ser seres etéreos e ganhando carnes e e osso, e não há volta a dar. Mal comparando, também já lá vai o tempo em que os papas se limitavam a aparecer em cima de uma liteira, de um lado para o outro da praça de São Pedro, a acenar com a mão.
Nao sao escritos por ela, e verdade. Mas ela da o "input", edita, sugere outras maneiras de dizer etc. E nao reclama o "cipyright"!
maitemachado59
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