Fareed Zakaria revelou ontem que, dentre as 10 mais qualificadas instituições universitárias, em todo o mundo, em matéria de ciência e investigação, nove são chinesas. No topo, contudo, estava a universidade de Harvard. Ora é esta universidade que Trump parece decidido a fragilizar.
6 comentários:
Em todos os livros sobre os EUA e a China diz-se que uma das grandes forças relativas dos EUA são as suas universidades. Parece que afinal é ao contrário - as universidades são mais uma força da China do que dos EUA.
Creio que a preocupação deveria ser como é que deixámos que a China ultrapassasse a Europa e os EUA desta forma. Que andaram os governantes nos últimos anos a fazer? Que políticas desastrosas adoptaram? Essas são as perguntas com as quais os responsáveis deviam ser confrontados. Harvard, por milagre, tem-se mantido à tona.
Tenho a impressão que Harvard é muitíssimo menor, em tamanho, do que todas as restantes nove universidades do índice. Harvard somente tem cerca de 30 mil estudantes.
Senhor Embaixador: eles lá do oriente podem ter nove das dez melhores Universidades, mas quanto a bases militares espalhadas pelo mundo vão muito, muito atrás...
MB
Qual o critério usado para classificar as instituições universitárias ?
Este ranking é extremamente enganador, pois não é normalizado pelo tamanho das instituições. E já está desactualizado: consultando o site da Nature, é a Chinese Academy of Sciences (CAS) que vai em primeiro. À primeira pesquisa (os números que vou apresentar carecem de confirmação rigorosa) temos: CAS 60,000+ researchers; Max Planck Society (10a. posição) ~9,000 researchers; CNRS (12a. posição) ~14,000 researchers; Harvard (2a.) ~3,000 faculty ; MIT ~1,000 faculty; Stanford ~2,300 faculty ;
Se considerarmos o output per researcher ou por faculty, o domínio das universidades norte-americanas é avassalador. Este ranking da Nature entra em consideração apenas com o número total de publicações em revista de topo dominadas pelas ciências naturais. Este ranking pode ser visto como uma tradução mais erudita e quantitativa de umas tirinhas da Mafalda do Quino, nomeadamente aquela em que a Mafalda começa a pensar nos chineses todos juntos (um pontinho por chinês) e que é rematada por um quadradinho final cinzento repleto de minúsculos pontinhos.
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