terça-feira, setembro 26, 2023

Olé!

Sei que isto vai enfurecer alguns, mas quero dizer que, se há uma coisa que um futuro governo Sánchez, com todo o seu radicalismo e "political correctness", deveria fazer era pôr um imenso ponto final nas touradas. Eu, do lado de cá do Caia, aplaudiria.

8 comentários:

Flor disse...

Com a "afición" que há em toda a Espanha acho que é impossível.

Luís Lavoura disse...

O Francisco, para uma pessoa da geração de 68, está agora muito proibicionista. São as touradas, são as raspadinhas... Para uma pessoa que se gaba de ter andado a lutar pela liberdade, está mal. Muito mal.

Ferreira da Silva disse...

O Senhor Embaixador está hoje muito provocador.

J. Carvalho disse...

Além do mais, seria uma boa iniciativa política para distrair castelhanos e andaluzes.

Nuno Figueiredo disse...

olhe que não, olhe que não...

Francisco F disse...

No outro dia fui ver uma "tourada" de aldeia, coisa amadora feita com novilhos ou vitelos ou vacas, sei lá. Eram uns bovinos pequenos, muito magros, com os ossos à mostra mas cheios de genica: é que não largavam o pessoal que estava na arena! Fossem assim os touros que vemos nas corridas profissionais.

Não houve cavaleiros nem bandarilhas (pudera, naqueles corpinhos sem bife...) - só toureio a pé com rapaziada amadora que nem roupa a preceito tinha. Mas lá brincaram com os bichos, tourearam-nos com capas, fizeram pegas e dedicatórias, imitaram as cortesias, deram a volta ao redondel e tudo isto acompanhado de boa música espanhola da que se houve nas corridas.

A aldeia fez a festa e os novilhos ou vitelos ou vacas, sei lá, voltaram para casa para nunca mais serem toureados. Resta-lhes, agora, um par de anos antes de acabarem no prato de alguém.

A cerveja não era grande coisa, a comida era ainda pior, o pessoal era labrego mas aquele ambiente alegre, cheio de famílias e crianças entusiasmadas com a lide, valeu-me o dia, catano!

manuel campos disse...


Não percebo esta má vontade sua contra o rapaz.
Pois se com as jogadas a que neste momento se dedica já começou a perder simpatias, se avança para uma dessas lá se vão outros tantos pelo menos.
É que por lá a "aficion" não é de direita nem de esquerda: é e pronto.

João XXI disse...

Em Euskal Erria na Galiza e na Catalunya já não há touradads.

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