Ao olhar o que vai pelas redes sociais, percebe-se que a tolerância para aceitar a legitimidade da livre expressão de perspetivas que contradigam aquilo que alguns pensam começa a ser já um bem escasso no mercado das ideias.
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O herói
25 de Abril de 1974. Escola Prática de Administração Militar (EPAM). Eram aí 11 horas da manhã. Abri a fechadura da sala do quarto do oficia...
4 comentários:
Sem dúvida. Tenho assistido a pessoas que há muito se reclamam de liberais a dirigir insultos pessoais a opositores, exigir a censura de opiniões diferentes da sua e o seu saneamento do espaço público. Qualquer pessoa que ponha em dúvida a narrativa prevalecente é imediatamente acusada de ser "pró-russo", pró-Putin e cúmplice da invasão militar, mesmo que se limite a citar factos amplamente conhecidos e nunca refutados.
O clima de caça às bruxas está instalado, muito por culpa das doses massivas de propaganda mascarada como informação debitadas pela generalidade da comunicação social e sobretudo pelos principais canais televisivos.
No momento em que era mais preciso, o jornalismo demitiu-se da sua missão (excepção para a Cândida Pinto e pouco mais) e transformou-se numa câmara de ressonância da propaganda.
Será que se ligar o meu sistema de aquecimento a gás corro o risco de ser acusado de cúmplice do Putin?
Mas sempre qb, não é? Sempre qb..
Talvez devêssemos olhar menos para as redes sociais e mais para o mundo real…
A reflexão, por mínima que seja, às vezes é tratada como uma ameaça.
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