Ambos morreram ontem, marcados por graves doenças que os tinham incapacitado, desde há anos.
Eram dois estilos muito diferentes de pessoa, embora unidos pelo constante sorriso, pela ironia inteligente, pela sabedoria, pela cultura, pelo culto da conversa. E por um imenso espírito solidário.
O Joel Hasse Ferreira era pausado e calmo. Transportava serenidade.
O Carlos Pinto dos Santos era agitado e nervoso. Era o movimento em pessoa.
O Joel olhava as coisas da política com moderação.
O Carlos teve sempre a Revolução dentro de si.
Em comum, tinham também a circunstância, que me era importante, de serem ambos meus amigos.
Que dias, estes!
1 comentário:
Que descansem em paz. As minhas condolências.
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