Eu uso, com toda a clareza, a expressão “agressão militar russa à Ucrânia” e acrescento, quando acho necessário e me apetece, que tal foi feito feito “sem qualquer provocação” e “sob falsos pretextos”. Mas também admito, sem o menor problema, que outros usem uma linguagem diferente, que tenham outra e até oposta perspetiva, e que a exponham na comunicação social. A liberdade em que gosto de viver é isso mesmo.
2 comentários:
Muito bem, Senhor Embaixador. Mas foi porque o Ocidente financiou e organizou o golpe da Praça (Maidan), derrubou um presidente eleito democraticamente ("Fuck the UE" dizia Madame Nulland- EUA), substituído por um criado dos EUA - Porochenko, que a situação actual se desenvolveu com a eleição de Zelensky, mais que nunca às ordens.
E que Putin não se sinta confortável com os mísseis da NATO nas costas, a 4 minutos de Moscovo, nada mais compreensível. Como o Senhor escreveu neste seu blogue hà dias.
Agora, são os pobres ucranianos que pagam. E vão continuar a pagar, quando vejo que a única preocupação dos pirómanos europeus e USA, vão continuar a alimentar a fogueira, com mais armas, sempre mais armas, porque não são os GI's que caiem na Ucrânia mas os ucranianos e os russos.
"Imaginário “genocídio” no Donbass?" : Senhor Embaixador, eu sei que o Senhor escreve o que quer, como quer, no seu blogue, mas conhecendo os seus antecedentes políticos, custa-me crer que não estivesse ao corrente do que se passou no Donbass, desde 2014, os milhares de assassinatos e estupros, a negação de direitos fundamentais, como falar a sua língua, e a aceitação de milícias nazis para assassinar outros ucranianos.
Bem, uma agressão militar no grau de uma invasão. A Rússia invadiu militarmente a Ucrânia. Não pode haver outra forma de olhar o problema. Se a Rússia tinha algumas razões poderia tê-las exposto no Conselho de segurança onde, aliás, tem poder de veto. Nunca considerou necessário e conveniente debater as suas razões com a comunidade internacional. Claro, não ia dar satisfações naquilo que pensa ser o seu terreno. Uma INVASÃO; ponto
José Figueiredo
Enviar um comentário