domingo, outubro 25, 2020

Será assim?

“Os jovens estão insatisfeitos com a democracia. Mais preocupante ainda é o facto de eles estarem mais insatisfeitos com a democracia do que, com a mesma idade, as gerações anteriores estavam. Isto faz com que se inclinem para políticas extremistas, de esquerda ou de direita - o que, por sua vez, ameaça fortemente, no futuro, a democracia.” - do editorial do “Financial Times” deste fim de semana.

8 comentários:

Anónimo disse...

Só quem não contacta com jovens é que não vê isso. E em qualquer país da Europa é falar com universitários e estudantes de secundário para ver que, nos ultimos 15 anos, uma boa fatia perdeu os valores que fizeram a democracia europeia nas últimas décadas.

Anónimo disse...

Uma data de palermas que não querem saber para nada da Democracia e da sua importância, só pensam em dinheiro e nos seus empregos e aceitam tudo e todas as humilhações, desde que não tenham chatices e possam comprar um carro novo, etc. E pouco inclinados para a leitura.

Anónimo disse...

Anonimo das 18:19 Discordo, foi a Europa dos adultos, maiores e vacinados, que se perdeu e abandonou tanto os valores democraticos como os jovens.

Anónimo disse...

Anonimo das 18:19 Discordo, foi a Europa dos adultos, maiores e vacinados, que se perdeu e abandonou tanto os valores democraticos como os jovens.

Anónimo disse...

O problema é a classe política prometer e nunca cumprir. Por isso a procura de alternativas e a abstenção. Não meritocracia nas carreiras.

Anónimo disse...

Isto está a esboroar rapidamente. Os cantos de sereias dos BE e do PAN e dos amanhãs que cantam do PCP têm os dias contados. As pessoas estão ficar cada vez mais saturadas com a partidocracia travestida de democracia. De facto, impressiona ver o desdém dos nossos políticos pela soberania popular. Veja-se a arrogância insuportável de deputados cmmo Isabel Moreira que desprezam o instituto do referendo. A surpresa pode estar ai à porta para os nossos políticos instalados, caso a situação económica continue a degradar-se.

Anónimo disse...

A Isabel Moreira tem toda a razão. O Referendo que se pretendia iria desvalorizar o Parlamento e os seus Deputados, representantes do povo e pior ainda iria permitir que essa instituição profundamente reaccionária que é a Igreja Católica manipulasse a informação e influenciasse as populações na votação desse Referendo, fazendo o jogo das forças políticas mais retrogradas.
Foi uma boa decisão de não se ir para o Referendo.

Anónimo disse...

Sou o anónimo das 18.19: a questão é que pela primeira vez na Europa ser jovem não é sinónimo de ideais (ingénuos que sejam), utopias, radicalização, abertura, progresso, mas de ser conservador. Hoje em dia, os jovens são frequentemente mais conservadores do que os seus pais ou avós.

Parabéns, concidadãos !