quarta-feira, outubro 21, 2020

O sexo e a igreja

Sendo de outra “freguesia”, não posso senão olhar com admiração a coragem demonstrada por este papa, na atitude agora tomada face aos homossexuais.

Conseguirá ele a liberdade necessária para acabar com o celibato dos padres?

A “saúde” da questão sexual na igreja católica ganharia imenso.

4 comentários:

Anónimo disse...

Era um bom contributo para a felicidade do mundo e, em particular, dos padres católicos.

Manuel Galvão disse...

Já deve faltar pouco para promover residências episcopais para serem atribuídas a pares de padres. Dois homens que se dão muito bem não são, em caso nenhum, um casal. Assim como dos pombos não o são. Mas isso não quer dizer que não possam viver juntos, e não possam ter legislação que lhes confira a possibilidade de aspirar a uma união para toda a vida, como os casais casados.

Anónimo disse...

Muito mais importante do que isto seria ver o Estado laico reconhecer que uma união civil é entre quem muito bem quiser e se me apetecer "unir-me" à minha irmã e à vizinha de cima, isso é lá entre nós, todos pessoas adultas, maiores e vacinadas. Isto, sim, seria um passo em frente. Quem é o Estado - ou os moralistas "gay" (borrados de medo de que qualquer "avanço" lhes venha estragar a imitação de família) -, para decidir com quem e com quantos me posso unir civilmente? Quem é o Estado para dizer que A e B não podem unir-se - com ou sem amor, com ou sem sexo -, por causa de conceções de sociedade tradicionalistas e assentes em moral religiosa?

O casamento, enquanto tal, que fique para homem e mulher. Tudo o resto, que seja como cada um quiser. O casamento implica um contrato com o Estado (que espera ter como "retorno", crianças). As uniões civis, nomeadamente as de cariz homossexual não têm rigorosamente nenhum interesse para o Estado e forçar este a reconhecê-las como equiparadas ao casamento é de uma estupidez atroz, tão ao gosto dos tempos em que vivemos.

diogo disse...

Para ser completamente honesto só falta dizer que deus não existe e que a igreja é um negócio da china . ahahahah

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...