“Com a paz das grandes sombras, envolvia- os pouco a pouco uma lenta e embaladora sussurração de ramagens e como o difuso e vago murmúrio de águas correntes. Os muros estavam cobertos de heras e de musgos. Através da folhagem faiscavam longas flechas de sol. Um ar subtil e aveludado circulava, rescendendo às verduras novas; aqui e além, nos ramos mais sombrios, pássaros chilreavam de leve; e naquele simples bocado de estrada, todo salpicado de manchas do sol, sentia-se já, sem se ver, a religiosa solenidade dos espessos arvoredos, a frescura distante das nascentes vivas, a tristeza que cai sas penedias e o repouso fidalgo das quintas de Verão.”
Está tudo mais ou menos igual!
2 comentários:
O período que atravessamos é tão conturbado, tão cheio de dificuldades, tão triste, tão incerto em relação ao futuro, que não tenho nem a alegria nem a paz de espírito suficientes para " ler" a natureza. Lamento!
Sintra, magnífica e exuberante.
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