sexta-feira, outubro 16, 2020

Curioso...

É curioso ver gente que sempre achou que o fascismo e a ditadura salazarista - com suspensão de liberdades, prisões e tortura - era uma treta magnificada pelos “comunas” ficar agora muito indignada perante medidas excecionais, democraticamente controladas, durante uma pandemia trágica.

12 comentários:

Anónimo disse...

Mas o que tem mais piada é ver aqueles que não gostam do autoritarismo a praticá-lo. Logo havia de lhes calhar tal sorte. É a vida!

João Cabral disse...

E quem sempre achou que a ditadura salazarista foi real e não uma fantasia comunista, e fica indignado com as medidas que se querem adoptar? Esses não existem? Ah... Não vale tudo para defender o indefensável, senhor embaixador.

Anónimo disse...

Na Suécia não andam com tanta histeria.

Quem se quer cuidar cuida-se, cada um assume a sua responsabilidade.

E o partido nazi já é o terceiro mais votado e ninguem se queixa.

Cá continuamos sempre do "contra" uns contra os outros, como sempre.

Anónimo disse...

Subscrevo a 100% o comentário de João Cabral

Carlos disse...

E o dilema com que estão confrontados os defensores do serviço público do hacker Rui Pinto, grande arma da justiça na luta contra a corrupção presumida, agora tão incomodados com esta violação da privacidade que é a instalação do StayAwayCOVID? De facto como comparar o valor da privacidade quando estão em causa presumidos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Todavia a privacidade é algo de inegociável face ao risco para a saúde e segurança sanitária da colectividade. Como se diz em inglês “if standards are good double standards should be twice as good”

Dito isto a discussão atingiu níveis de irracionalidade inconcebíveis. Os exemplos de outros países demonstram que a eficácia das Apps no rastreio dos contactos é marginal e toda esta discussão afasta-nos do essencial. A falta de recursos e dum plano operacional consequente. Como puderam passar no aeroporto 2000 pessoas sem fazer o teste? Como é que o seguimento dos casos suspeitos teve lugar as vezes vários dias após o alarme de contágio.

Anónimo disse...

Senhor embaixador, está a ver algum policia a pedir-lhe o telemóvel para fazer uma peritagem sobre a instalação da aplicação? Está mesmo?

Anónimo disse...

Mas o senhor embaixador, uma pessoa do mundo, tão experiente, ainda não entendeu que a obrigatoriedade e fiscalização da aplicação é impraticável (deixando agora de lado a questão dos princípios), que em mais lado nenhum do mundo existe, e que o governo lançou esta um bocado ao calhas e o que mais deseja agora é que seja chumbado na AR?

Anónimo disse...

"que em mais lado nenhum do mundo existe, "
Tem toda a razão: nós nunca devemos fazer coisa que nenhum país do mundo tenha feito. Somos os primeiros é tolice óbvia.

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Para os entusiastas do modelo sueco, os dados do relatório da OMS de dia 11, pp, dão uma taxa de mortalidade bruta de 6% para a Suécia e de 2,4% para Portugal.
Conclusão, há mesmo gente cruzada de avestruz.

alvaro silva disse...

Por ser educado no chamado tempo do fascismo fiquei vacinado para telemóveis e outras aplicações "á Orwell" nos ditos cujos, pois não os uso, nesse tempo violavam a correspondência agora vigiam-nos pelo telemóvel. Dá-me vontade de rir "controlar" doentes ou sãos co! Com "aplicações" se ao menos fosse com medicamentos ou tratamentos ainda vá, Cheira-me a sinapismo este terapêutica pelo éter.

aamgvieira disse...

A ditadura actual è mais manhosa, discreta e sofisticada que a de Salazar, já o era mesmo sem Covid, os ditos socialistas aprenderam depressa......

Anónimo disse...

" Anónimo disse...
"que em mais lado nenhum do mundo existe, "
Tem toda a razão: nós nunca devemos fazer coisa que nenhum país do mundo tenha feito. Somos os primeiros é tolice óbvia.

17 de outubro de 2020 às 18:58"

Não tenho nada contra sermos pioneiros, antes pelo contrário. Mas sabe qual a razão pela qual os governos de outros países (os ocidentais, pelo menos), não fiscalizam os telemóveis e que este assunto nem é assunto?

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...