terça-feira, outubro 20, 2020

Amarelos

Todos nos recordamos da barulheira que por aí andou quando o Ministério da Educação decidiu o que decidiu no tocante aos contratos com o ensino privado.

Afinal, a justiça veio provar, reiteradamente, que o Estado tinha toda a razão do seu lado. É que a lei ”é a base, a basezinha”, como diria o Eça para o latim.

Haverá agora algum pedido de desculpa dos imensos colunistas excitados que, à época, alertavam para a “venezuelização” do país?

Ou o sorriso dessa gente fica agora tão amarelo como a cor que usaram nos seus protestos, instrumentalizando crianças nessas manifestações?

6 comentários:

Luís Lavoura disse...

Eu creio que nunca ninguém argumentou que os contratos de associação que eram concedidos em excesso o fossem por causa da lei. Creio que nunca ninguém argumentou que aqueles contratos de associação todos decorressem da lei.
O que se argumentava é que eles deviam ser mantidos porque estavam a subsidiar boas escolas e escolas que eram preferidas pelos alunos.

Jaime Santos disse...

Não, Luís Lavoura, alguém argumentou, tanto que foi para tribunal e perdeu em toda a linha. E isso deveria chegar para o calar...

Anónimo disse...

Pedido de desculpas?
Não. Eles mantêm-se aí, diariamente nas televisões e nos jornais a mandar bitaites, eles sabem tudo, opiniam sobre tudo, são os maiores. E até vão à Fátima (não confundir com o santuário), onde têm um tratamento vip!

Anónimo disse...

Eu também gostava de ter um Porche. Sr. Lavoura, o caso é só um. Quem o quer que o compre.

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

De facto escolas tão boas que algumas delas deram um trambolhão descomunal nos tão gratos rankings das notas.

É tão giro ver os nossos liberais do "Estado mínimo" a querer lucrar à conta do mesmo Estado.

Anónimo disse...

Este post não é honesto.Havia muitos estabelecimentos de ensino sérios,que prestavam relevantes serviços ás comunidades e que foram obrigados a encerrar.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...