sexta-feira, novembro 01, 2019

Coerência e decência


Sabe bem ler a declaração de voto de Mário Mesquita, vice- presidente da ERC, sobre a proposta de compra pela Cofina da TVI. Aqui fica um extrato significativo:

A concentração numa única empresa de um dos mais seguidos serviços de programas de televisão generalista em Portugal, de um poderoso grupo de rádio (o segundo mais ouvido do país), do jornal diário com maior difusão nacional e alguns dos sites de media mais participados e os riscos inerentes ao desenvolvimento deste grupo de comunicação mediática são motivos mais do que suficientes para que a ERC se recuse a dar o seu aval a esta operação”.

5 comentários:

Luís Lavoura disse...

Muito bem, Mário Mesquita!

aamgvieira disse...

A preocupação do controlo absoluto pelo estado ....é o país que temos.


Anónimo disse...

Também acho
João Vieira

Paulo Guerra disse...

Só estragavam uma casa. Mais grave era a expansão do grupo de media do MP. Mas com um ou dois canais o Estado de Direito Democrático sempre exigiu muito coragem na sua defesa. Algo que infelizmente não tem abundado em Portugal nos últimos anos. E basta olhar para o Brasil para ver onde isto ainda pode desaguar um dia. As visitas de Moro a Portugal nunca foram por acaso. Às tantas Portugal também nunca teve ditadura.

Anónimo disse...

Se pensarmos que a TVI está nas mãos de espanhóis, mais propriamente do maior grupo de CS do país vizinho, dono do El Pais (que é um jornal faccioso e parcial quando toca a defender o Estado Espanhol), não fico preocupado. Qualquer coisa será melhor do que ter uma boa parte da nossa CS a ser controlada a partir de Madrid.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...