Paulo Gorjão é diretor do Instituto Português de Relações Internacionais e Segurança (IPRIS) e, desde há anos, mantém grande atenção sobre a política externa portuguesa, para além de ter estudos sobre outros aspetos das relações internacionais.
Hoje, no jornal "i", Paulo Gorjão faz uma reflexão sobre a rede diplomática do nosso país e as eventuais mudanças a que pode ser sujeita. É um texto que, a meu ver, merece ser ponderado, sem prejuízo de, num ou noutro ponto, eu discordar das soluções que adianta. Mas a seriedade deste exercício, levado a cabo por quem não é da profissão, merece ser sublinhada.
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4 comentários:
Interessante! Apesar de não concordar com a sugestão de encerramento de Embaixadas em países da UE e no Uruguai (a comunidade portuguesa, pelo seu dinamismo, não merece!), bem como com a criação de algumas onde "Judas perdeu as botas"...
IBP
julgo que na uniao europeia os paises membros devem ter embaixadas em todos os outros, por mais pequenos ou pouco importantes que pareçam ser (e quantos outros países não pensarão isso de portugal, e se cortassemos a embaixada em lisboa?).
Por outro lado, a nossa presença na Am Lt já é tao reduzida, que fechar algum implicaria abrir outro. E depois há as susceptilidades: fechar uruguai e manter no brasil, argentina e chile, era quase ofensivo. Mas uma embaixada no panamá, o centro financeiro da AC e passagem do canal, não seria má ideia. Estamos completamente ausentes da AC.
Na asia, singapura era essencial.
Em africa + ou - creio que portugal está bem. Mais australia.
sobre consulados, creio que se poderiam reduzir em uns 25%.
Achei o artigo de pg pouco fundamentado, muito subjectivo, mas é o seu ponto de vista.
Depende daquilo a que se chama "estar presente". Estar presente não é apenas ter um Embaixador, uma secretária e um código postal. Com um Embaixador a andar ocupado a pedir dinheiro a Lisboa para o telhado que permite infiltrações e para trocar de carro que tem 20 anos, para isso mais vale não termos nada. É o que acontece hoje, simplesmente não conseguimos sustentar uma rede tão alargada. Não há dinheiro. A prioridade deverá ser onde temos mesmo que estar e onde poderemos "estar" verdadeiramente: com uma equipa, com orçamento e com condições. Existem representações importantes que deverão ser abandonadas, por muito que isso custe. Simplesmente não temos condições.
concordo que melhor poucas mas boas
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