Já a não ouvia, ao vivo, há muito tempo. Ontem, numa manifestação dos centros culturais estrangeiros em Paris, em que o nosso Instituto Camões participa, Maria João e grupo Ogre deram-nos quase duas horas de uma sonoridade por onde perpassou jazz, música brasileira, sons africanos e, acima de tudo, uma das grandes vozes portuguesas. Um espetáculo muito prestigiante para a imagem de Portugal.
Deixo-lhes a canção com que o espetáculo encerrou: a "Torrente".
5 comentários:
Bela artista lusa!!!
De música pouco percebo, tal como o vinho; gosto ou não gosto. Desta música gostei e, emendam-me se estou errado, há um entrosamento de erudito com jazz.
Obrigado pela partilha, sr. embaixador!
Durante muito tempo associei o nome de Maria João ao de Mario Laginha. Embora ainda trabalhem muito juntos, cada um tem carreira própria.
Aconselho quem esteja interessado em ver como a voz de M. João é surpreendente, a ir ao Youtube e procurar o disco Fado (com o Grupo Cal Viva)e ouvi-la cantar a canção tida por nacional. É surpreendente!
Dra Helena:
Vou Ver ... Se gosto.
maria joão na maior parte das vezes não canta, emite sons (sem sentido ou significado) que mais tornam a sua voz o num instrumento vocal e organico. Cansa-me. No entanto, nas raras vezes em que canta, vê se que até sabe cantar.
Mario jaginha é um excelente pianista, basta ouvi-lo tocar um concerto clássico para piano com uma orquestra sinfónica, algo que (infelizmente) raramente faz.
É pena que, a maioria das vezes, os nossos bons artistas não sejam devidamente reconhecidos em Portugal e sejam mais apreciados no estrangeiro.
Numa ida a Paris, em Outubro de 2002, deparei-me com um cartaz no exterior do Palais des Congrès a anunciar um concerto dos Madredeus com a Flemish Radio Orchestra. Fui perguntar pelos bilhetes… estavam esgotados.
IBP
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