domingo, novembro 07, 2010

Jill Clayburgh

Jill Clayburgh não era uma atriz de topo, mas era uma figura do cinema que eu apreciava bastante. A isso não seria indiferente o facto de, em algumas das suas personagens, ela combinar um perfil de elegância discreta com um olhar de onde, muitas vezes, transparecia uma tristeza trágica, às vezes presente no próprio sorriso. E isso, sei lá porquê!, dizia-me alguma coisa.

Que seria dos artistas se não os "lêssemos" cada um ao nosso modo?

Jill Clayburg acaba de morrer aos 66 anos, vítima de leucemia.

5 comentários:

Anónimo disse...

É, há expressões faciais que traduzem "aquela"chama congruente com a nossa empatia.
Humildes sorrisos das certezas céticas da vida.

Também A escolheria para personificar
fé na esperança.

Tem um rosto lindo.
Isabel Seixas

Mônica disse...

Sr Francisco
Eu não sabia deste falecimento. Também apreciei muitos filmes com esta magnifica atriz.
com carinho MOnica

Helena Sacadura Cabral disse...

Era uma low profile. A meu ver com uma beleza serena. Daquelas que me comovem e já começam a ser raras.

Anónimo disse...

Nao esqueco a estranheza, desassocego e encantamento ao ver pela primeira vez"La Luna" (Bertolucci). Pode nao ser o melhor filme de Bertolucci mas sera dificil esquecer nos ultimos minutos do filme a passagem de canto a qause recitativo de Jill Clayburgh '5 minutos', prestes a abandonar o palco para encontrar o filho logo a seguir. Vou tentarcomprar o DVD e rever.

Helena Sacadura Cabral disse...

Gostei imenso do La Luna e, mesmo que não seja dos melhores de Bertolucci, é dos melhores de Jill Clayburgh.Nunca me esqueci dele!

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...