Esta velha história de Viana do Castelo surgiu ontem, numa conversa ao almoço, com um recém-descoberto novo amigo vianense, ele proprio filho de um grande amigo do meu pai.
Estava-se durante a segunda guerra mundial. Portugal vivia dividido entre os apoiantes dos Aliados e os defensores da Alemanha e do Eixo. Na juventude vianense da época, a afetividade pendia mais para o lado dos Aliados, mas alguns germanófilos sobreviviam. Um destes últimos era uma figura um tanto caricata, tradicionalmente alvo de algumas "partidas", por via de uma credulidade que se somava a um inultrapassável défice cultural.
Um dia, os "aliadófilos" chegam junto desse seu amigo próximo do Eixo, mostrando-se escandalizados:
Um dia, os "aliadófilos" chegam junto desse seu amigo próximo do Eixo, mostrando-se escandalizados:
- Vocês não têm vergonha?! Acaba de ser anunciado que a Alemanha abateu, em alto mar, um contra-torpedeiro suíço. Ao que chegámos! Berlim nem sequer respeita os países neutrais!
O amigo germanófilo, cujos conhecimentos geográficos escasseavam, deu como óbvia a perca do navio daquela que seria a "poderosa" marinha suíça e, pragmático, respondeu, já desafiador:
- O que é que vocês querem?! Guerra é guerra!
11 comentários:
Um português pergunta a um suiço :
" - Porque é que vocês têm um Ministério da Marinha ?
O suiço responde, perguntando : "- E vocês porque é que têm um Ministério das Finanças !?"
Francisco
Eu não joguei batalha naval, mas meus irmãos jogavam demais
com carinho MOnica
Estamos com visitas
Não publique por favor...
Mas o sr. suscitou uma dúvida de português que já foi alvo de discussões de sexo dos anjos e discutida ad nauseum pela minha zé fundamentalista como cavalo de batalha...
Perda segundo Ela é o termo correto quando usado como substantivo ...
Vou tentar fazer pesquisa, mas como o Sr. é a minha referência...
Encontrei basicamente esta resposta não é muito elucidativa...
"funciona como substantivo, portanto, o correto seria “perda”.
O termo “perca” somente é aplicável em situações em que houver possibilidade de o verbo “perder” ser flexionado, assim representada:
Eles jamais querem que eu perca meu posto na empresa."
Um abraço
Isabel
Caríssimo Senhor Embaixador Francisco Seixas da Costa,
Concedi-lhe, no meu blogue, pelo gosto que tenho em lê-lo o “Prémio Dardos” da blogosfera considerando este blogue como um Clássico por se ter tornado num espaço incontornável de memórias diplomáticas, de notas de cultura e de actualidade. Bem-haja!
Saudações cordiais, Nuno Sotto Mayor Ferrão
www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt
E, como no Amor, vale tudo! Até navegações a seco.
Eu queria assistir um exercício conjunto das frotas suiças e equatorianas. Para que juntas provem ao mundo que nem só de mar vive uma esquadra.
Abs,
Também, o que não é visto...
Não é lembrado...
A não ser
Bendito aquele que acredita sem ver.
Agora,germanófilo(?!...)
Isabel Seixas
Perca é peixe... Penso que quereria dizer "Perda"...
Parafraseando "ignorância é sempre ignorância". Às vezes até é santa...
Hummm, não posso contar na integra, mas para quem sabe a anedota da invasão de um convento por um batalhão militar:
"Por favor, Poupem a Madre já velhinha!" replica a Madre: "Nem pensar, guerra é guerra!!!"
Eu joguei tantas vezes a batalha naval em plena sala de aula, "nas costas do Professor":
Um folha quadriculada
Um Lápis
Um amigo
Um livro (para disfarçar e esconder a folha)
e tínhamos uma valente batalha naval
Na semana passada numa aula de geografia, para tentar explicar aos alunos o calculo da Latitude e da Longitude, lembrei-me de fazer um jogo de batalha naval em plena sala de aula (conseguia-se explicar as coordenadas)
qual o meu espanto quando:
1 ninguém queria jogar era muito chato;
2 pior ninguém sabia jogar
Mudam-se os tempos mudam-se as vontades
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