domingo, julho 31, 2022
É a vida!
Ai Tito!
Maisons
Justiça
Adeus, Pereira?
Soltróia é um grande e agradável “bairro” de praia entre Tróia e a Comporta. Não tem o caráter compacto da primeira, nem o glamour “lux” da segunda. Uma certa Lisboa, às vezes com menos pachorra para os Algarves e desejosa de ter areia e mar, sem multidões, à mão de semear, num cenário com bastante qualidade, serenidade q.b. e, garantidamente, sem os alardes “do social”, tem vindo a fazer de Soltróia o seu discreto poiso, desde há décadas (no meu caso, há quase uma década). Soltróia tem uma praia mais ”produzida”, com algum “apoio”, e uma outra um pouco mais selvagem (a minha, claro), mas onde se pode deixar os guarda-sóis e as cadeiras durante a noite, sem qualquer guarda (É verdade! Isto ainda existe!). Para além do mini-mercado e café do senhor Ursino, com a clássica fila para os jornais, e de um restaurante-bar sazonal que se pretende um pouco mais “in”, mas que tem tido altos-e-baixos, o “bairro”, até agora, só tinha, no setor comercial, uma outra unidade, o Pereira.
sábado, julho 30, 2022
sexta-feira, julho 29, 2022
Abrunhosa e Olena
quinta-feira, julho 28, 2022
António Vaz Pereira (1929-2022)
“A Arte da Guerra”
quarta-feira, julho 27, 2022
A suspeita
Era uma figura que recordo pequena, sempre tensa, que levava tão a sério a sua função de responsável pela segurança da personalidade política a quem servia que, não raramente, ultrapassava, no exercício dessa atividade, os limiares do ridículo. Como se sentia ungido de uma autoridade delegada, tornava-se, por vezes, prepotente e desagradável.
terça-feira, julho 26, 2022
A guerra da Rússia
Brasil
Reino Unido
Tunísia
Na Tunísia, parece estar prestes a ser colocada a última pedra sobre a esperança democrática criada pela primeira “primavera árabe”, há mais de uma década. Uma ditadura “catedrática” (onde é que já vimos isto?), agora com apoio referendário, vai tomar conta do jogo, até que os militares, por ora subservientes, se cansem da solução e encetem um novo ciclo. Um “déjà vu”.
domingo, julho 24, 2022
Mediterrâneo
Com outras vizinhanças a reclamarem atenção e a fazerem divergir as prioridades europeias, com a notória falta de vontade dos países do sul do Mediterrâneo de fazerem aquilo que lhes competia nessa parceria, a política mediterrânica da Europa arrasta-se hoje numa diluição prática de objetivos, embora sempre prenhe de retórica autocongratulatória. O desiderato da criação de um grande espaço económico e de um impulso democrático para o Sul, com um desenvolvimento em paz, parece perdido.
Portugal foi, desde sempre, um dos Estados da União que os países do Magrebe e do Mashrek viram como um aliado e que, não raramente, acabou por ter alguma relevância na definição das políticas propostas pela Europa para essa parceria. Somos, com toda a certeza, o mais mediterrânico dos países atlânticos.
Ao olhar para este pouco comum mapa (clique na imagem para aumentar) dou-me conta de nele figurarem as cidades de Faro, Beja e Portalegre - e até Vila Real! -, numa espécie de Mediterrâneo alargado.
sábado, julho 23, 2022
Liberdade
sexta-feira, julho 22, 2022
Um dia estranho
Lembrando o senhor Matos
Por algumas décadas, a portaria do MNE foi dirigida pelo Jaime Matos, que tratávamos como “o senhor Matos”. A sala de que mostro esta fotografia contemporânea era o seu local de trabalho. Ele vislumbrava-nos, pela larga janela, logo à entrada do pátio das Necessidades, lá ao fundo, e vinha cumprimentar-nos junto à gradeada porta de entrada.
“A Arte da Guerra”
quinta-feira, julho 21, 2022
A legitimidade política na Europa
Há semanas, assistiu-se a uma romaria das principais lideranças europeias a Kiev. Ainda a montante do segredo de Polichinelo que ia ser a luz verde da Comissão Europeia à admissão do pedido de adesão da Ucrânia à União, as chefias políticas das três mais importantes economias europeias, membros do G7 - França, Alemanha e Itália - quiseram dar um sinal político positivo ao governo de Kiev.
quarta-feira, julho 20, 2022
De Vila Real
10 restaurantes de Lisboa que recomendo: Geographia
O “Geographia” é, dos restaurantes “íveis” (isto é, restaurantes a que se pode ir), o que fica situado mais próximo do local onde vivo. Onde fica? Basta dizer que, da porta do restaurante, se vê a parede lateral do Museu Nacional de Arte Antiga.
A tacada nórdica
A cidade era esta: Ålesund. Lindíssima, não é? Foram os noruegueses a escolherem-na para a realização da “comissão mista” entre Portugal e a Noruega, naquele ano de 1980, atenta a memória do bacalhau. Nessa ocasião, seria impossível tirar uma fotografia com esta luminosidade: estávamos numa época em que alguma claridade permanecia sempre, nas 24 horas do dia.
terça-feira, julho 19, 2022
Maria de Lurdes Modesto
Morreu Maria de Lurdes Modesto, personalidade com uma imensa importância na divulgação e promoção da culinária portuguesa.
10 restaurantes de Lisboa que recomendo: Solar dos Duques
Notícias de Kiev
Ai Brasil!
segunda-feira, julho 18, 2022
Conversa verdadeira (2)
Conversa verdadeira (1)
Dito isto...
10 restaurantes de Lisboa que recomendo: Raposo
Sei muito pouco do restaurante de que hoje falo. Não faço ideia de quando nasceu, não sou amigo dos donos, nem outras coisas que criam intimidade com o lugar e nos ajudam a escrever sobre ele.
domingo, julho 17, 2022
10 restaurantes de Lisboa que recomendo: Clube dos Jornalistas
Foi-se a Gôndola, apagou-se o Trinta e Três, já há muito tinha desaparecido o Antigo Retiro do Quebra-Bilhas. Outros lugares ao ar livre, às vezes com uma parreirinha (no Rato, no Campo Pequeno, na Luneta dos Quartéis), ousaram contrariar uma Lisboa que, por muitos anos, parecia amedrontada em comer sob o céu.
Ai as fardas!
Para “palermers”
sábado, julho 16, 2022
10 restaurantes de Lisboa que recomendo: Jockey
Para quem não conhecer o local, lá chegar pode ser uma espécie de aventura (talvez com GPS seja fácil). O Jockey é um restaurante que fica no meio do hipódromo do Campo Grande. Entra-se pelo topo norte da avenida que passa em frente à cantina e por detrás da reitoria da universidade de Lisboa. É essencial reservar (217 957 521). Dizemos ao que vamos numa cancela e procuramos o local. Há que ter cuidado onde se estaciona, porque as vagas, por ali, são como agulhas num palheiro - e ali há muita palha! Pelo caminho, não se admire se, às vezes, se cruzar com uma fauna de nariz arrebitado, a armar ao fino e a bater o tacão, claramente indisposta por interrompermos a exclusividade do seu lazer equino.
Europa, Europas
Oportunismo
sexta-feira, julho 15, 2022
Almoço egocêntrico
O meu almoço de hoje foi um exercício assumidamente egoísta e lúdico. Convidei para ele três bons amigos, que sabia não se conhecerem entre si. A idades eram similares, mas as experiências de vida eram muito diversas, tendo apenas Lisboa como cenário comum. Foi interessante anotar, no fluir da conversa, as referências geracionais que partilhávamos e, aqui e ali, nomes de conhecidos e amigos que uniam alguns, muito raramente todos, dos interlocutores. Foram umas horas que, estou em crer, foram por eles apreciadas, mas reconheço que nisso não consigo ser um juíz imparcial.
Marcelo e Balsemão. Uma conversa
Achei graça ouvir a entrevista feita por Francisco Pinto Balsemão a Marcelo Rebelo de Sousa, a que se pode ter acesso através do podcast que o ”Expresso” de hoje traz.
quinta-feira, julho 14, 2022
A arrogância dos peões
Há muitos anos, quando fui viver para a Noruega, usufruí, pela primeira vez, do prazer de viver em cidades em que as passadeiras para peões eram respeitadas, em absoluto. Atravessar uma rua não era ali uma aventura, era algo que se processava com imensa naturalidade e segurança.
E o agitador regressou!
Há dias, contei aqui uma saga por que passei no ISCSPU (que tinha então U no fim da sigla), onde a roda da fortuna me impôs um processo disciplinar, que se prolongou por anos, que levou à impossibilidade da minha entrada nas instalações por todo esse período, que me obrigou a arranjar um emprego, depois a ir para a tropa e, finalmente, a (quase) a mudar de vida.
quarta-feira, julho 13, 2022
Eu, pelos vistos!, perigoso comunista!
Na UE, 40% das florestas são públicas. Em Portugal, as florestas públicas representam apenas 2% do total.