terça-feira, julho 19, 2022

Notícias de Kiev

As crescentes purgas no aparelho institucional da Ucrânia podem revelar uma diluição da unanimidade em torno da linha titulada por Zelensky, em face do custo humano e material da guerra, com alguns setores a preconizarem soluções diversas para uma saída do conflito.

4 comentários:

Lúcio Ferro disse...

Hum, hum, resta saber quem será o próximo a ser "purgado"....

João Cabral disse...

Purgas, senhor embaixador? Nesse caso, muitas purgas haverá por aí nas democracias mais consolidadas, com demissões por não-alinhamento com a política do presidente/chefe do governo.

Lúcio Ferro disse...

Vai ser o nosso homem (cruzes canhoto, tudo a bater palmas), se me permite o insight, Senhor Embaixador. Vai ser o zelensky e vão ser os seus lugares tenentes. Ou fogem com os dinheiros dos panama papers, ou serão "purgados", tudo a bem da Paz, a qual se começa a impor. Convenhamos que o relógio precisa de refrigerar. João Cabral, se me permite, purgas num país do leste europeu, envolvido numa guerra altamente destrutiva, com centenas de milhares de baixas, não são comparáveis a mudanças em postos e hierarquias governamentais consolidadas, "democráticas", em países pacíficos, como penso, por enquanto, ser o caso português. Ser purgado, por aquelas bandas, não é ser mandado para casa ou sofrer vexames mediáticos, na versão menos dolorosa, é uma bala na nuca e não falo de cor, também há "papers" sobre isso, sobre os crimes de guerra do SBU e afins.

Anónimo disse...

Entretanto, já chegamos a isto:

https://www.dn.pt/internacional/mykolaiv-da-premio-de-100-dolares-por-cada-colaborador-dos-russos-identificado-15032746.html

Só falta especificar se é "vivo ou morto". Se por cá qualquer gajo que discorde da escalada e proponha saída negociada ainda vai sendo apenas apodado de "putinista", na Ucrânia já é será"traidor". Exemplar para um Estado que a UE reconhece como " de direito", ou não lhe estenderia a passadeira para a porta de entrada.

MRocha

Livro