As crescentes purgas no aparelho institucional da Ucrânia podem revelar uma diluição da unanimidade em torno da linha titulada por Zelensky, em face do custo humano e material da guerra, com alguns setores a preconizarem soluções diversas para uma saída do conflito.
4 comentários:
Hum, hum, resta saber quem será o próximo a ser "purgado"....
Purgas, senhor embaixador? Nesse caso, muitas purgas haverá por aí nas democracias mais consolidadas, com demissões por não-alinhamento com a política do presidente/chefe do governo.
Vai ser o nosso homem (cruzes canhoto, tudo a bater palmas), se me permite o insight, Senhor Embaixador. Vai ser o zelensky e vão ser os seus lugares tenentes. Ou fogem com os dinheiros dos panama papers, ou serão "purgados", tudo a bem da Paz, a qual se começa a impor. Convenhamos que o relógio precisa de refrigerar. João Cabral, se me permite, purgas num país do leste europeu, envolvido numa guerra altamente destrutiva, com centenas de milhares de baixas, não são comparáveis a mudanças em postos e hierarquias governamentais consolidadas, "democráticas", em países pacíficos, como penso, por enquanto, ser o caso português. Ser purgado, por aquelas bandas, não é ser mandado para casa ou sofrer vexames mediáticos, na versão menos dolorosa, é uma bala na nuca e não falo de cor, também há "papers" sobre isso, sobre os crimes de guerra do SBU e afins.
Entretanto, já chegamos a isto:
https://www.dn.pt/internacional/mykolaiv-da-premio-de-100-dolares-por-cada-colaborador-dos-russos-identificado-15032746.html
Só falta especificar se é "vivo ou morto". Se por cá qualquer gajo que discorde da escalada e proponha saída negociada ainda vai sendo apenas apodado de "putinista", na Ucrânia já é será"traidor". Exemplar para um Estado que a UE reconhece como " de direito", ou não lhe estenderia a passadeira para a porta de entrada.
MRocha
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