A senhora que chefiava a equipa que limpou a casa que aluguei para férias "assustou-se" com a resma de livros que coloquei na estante: "Credo! Vai ler isto tudo?" Sosseguei-a: "Nem pense! Nem um quarto disso! É para poder escolher". Ela, rindo: "Sempre pode dizer que tentou..."
7 comentários:
Haja rigor de linguagem, Senhor Embaixador.
Um bem imóvel “arrenda-se”, um bem móvel “aluga-se”.
Aprende-se isto no 1.° Ano de qualquer Faculdade de Direito.
Cumprimentos
Vale-nos que haja sempre quem defenda o rigor de linguagem que senão nós, pobres incultos, nunca perceberíamos a ideia, ideia quanto mais útil dado que qualquer pessoa a quem se dissesse que se quer alugar um bem imóvel nos correria de imediato a pontapé pela escada abaixo.
Lamentavelmente não conhecemos qualquer texto de quem a maior parte das vezes nos emenda, quem não assina nunca assassina (a linguagem, claro).
PS- Acabo de me inscrever no 1.° Ano de uma qualquer Faculdade de Direito, suponho que para aprender uns rudimentos que me tirem da estupidez natural onde vegeto (já confirmada por outras fontes) qualquer uma sirva muito bem.
Agora e como castigo vou lá fora (38ºC.) ver se chove.
Caro Embaixador,
Com amigos destes…
De "criadagem" está a função pública atulhada.
Anónimo 12H55:
Em cada português há um eminente "Eu Não Sou Jurista, Mas..." pronto a emitir uma douta opinião; por outro lado, havendo dois juristas, surgem 3 ou 4 posições e a doutrina divide-se.
Assim, armando-me em "Eu Não Sou Jurista, Mas..." e em abono da expressão do Senhor Embaixador, venho dizer que o direito de uso limitado e temporário de uma instalação para férias será um direito imobiliário e, com tal, sujeito a ser alugado.
Que se divida a doutrina e saltem os juízos apodíticos.
a) "Eu Não Sou Jurista, Mas..."
Um toldo de praia arrenda-se ou aluga-se?
E uma barraca de praia?
Terrível questão, já não vou dormir, tal como o Capitão Haddock quando se lhe pôs a dúvida se dormia com a barba por cima ou por baixo dos lençóis.
Quo usque tandem abutere, Catilina, patientia nostra?
Quam diu etiam furor iste tuus eludet?
Quem ad finem sese effrenata iactabit audacia?
Nihilne te nocturnum praesidium Palatii,
nihil urbis vigiliae,
nihil timor populi,
nihil concursus bonorum omnium,
nihil hic munitissimus habendi senatus locus,
nihil horum ora vultusque moverunt?
Patere tua consilia non sentis?
Constrictam omnium horum scientia teneri coniurationem tuam non vides?
Quid proxima, quid superiore nocte egeris, ubi fueris, quos convocaveris, quid consilii ceperis, quem nostrum ignorare arbitraris?
O tempora, o mores!
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