Não foram necessárias 24 horas para ver surgir, por aí, um chorrilho de notícias desqualificantes sobre Kamala Harris. As máquinas de denegrimento têm uma fantástica capacidade de mobilização. Ao pé delas, alguns dos nossos operadores nacionais no ramo não passam de uns amadores.
6 comentários:
É uma revista digital com ligações a movimentos e pessoas de esquerda e ao PT, que decerto conhece muitíssimo melhor que eu, nunca dei grande atenção à imprensa brasileira.
Um post que interpreto como oportunista e aproveitador do que eles consideram ser alguém "dos deles", neste caso o pai, o que em princípio não se pode considerar errado..
Em tempo.
É um facto que não li o artigo e admito que este "texto-anúncio", tal como o interpretei, possa levar a conclusões diferentes com a leitura completa.
Mas como muito poucas pessoas irão ler o artigo, mantenho o que disse até ser desmentido por factos.
Como sempre, nunca deixei de vir aqui justificar as minhas opiniões ou reconhecer que estava errado, como se terá já verificado, o "toca e foge" não faz o meu estilo.
Consta que a candidata a próximo Presidente dos EUA na sua capacidade de Procuradora Geral de S. Francisco e Estado da Califórnia, Estado consistentemente do partido Democrata, teve, naqueles cargos, desempenho leniente perante acusações a indivíduos de classes menos prósperas.
Terá sido assáz rigorosa -como ontem tornou a afirmar publicamente- com "ricos" e "poderosos" o que lhe confere um consistente projecto para a campanha que se avizinha contra o "rico" Trump.
Sim, votar lá, naquelas presidencais, seria quase uma necessidade para um cidadãos contribuinte Europeu e um cidadão indefeso NATOista.
Confundir Donald Harris, economista e professor emérito da Universidade de Stanford e conhecido pela sua abordagem pós-keynesiana à economia do desenvolvimento (entre as quais, à economia da Jamaica, seu país natal), com um perigoso economista marxista/comunista, demonstra o que para aí virá relativamente a Kamala Harris.
Excelentíssimo Senhor Embaixador:
Tendo em conta a mestiçagem (quem leu Identidades Assassinas de Amin Maalouf entenderá como é qualificante), como parte do jogo, apenas uma opinião... Permita-me acamá-la:
entendo que a palavra denegrimento pode não ser adequada ao padrão do seu discurso, mesmo que o pseudo-antónimo branqueamento não seja propriamente positivo. Sobretudo tendo em conta que parece possível que a "não" opção final venha a ser tomada cumulando "marginalização" woke "género" e "raça": entre duas "pretas".
Com os melhores cumprimentos do continente sub-saariano,
Kamala Harris muito raramente fala do pai.
Fala da mãe, fala da irmã, faz-se acompanhar das sobrinhas.
Mas muito raramente fala do pai.
Quem está a falar do pai aqui é uma revista digital brasileira ligada à esquerda.
E como eu disse acima, suponho que a revista queira apanhar uma boleia qualquer.
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