Confesso que nem sempre consigo levar a cabo, com êxito, um exercício íntimo que, desde há muitos anos, tento apurar. Trata-se de evitar, quando vejo jogos de futebol na televisão, tomar partido por qualquer das equipas.
Dou conta de que estou a ter sucesso na consecução da minha atitude quando, ao ver marcar um golo numa baliza, dou por mim a desejar que haja outro na outra baliza, para tornar a partida mais equilibrada, logo, mais competitiva.
É claro que é muito mais fácil fazer isso num Shrewsbury - Barnsley, da liga inglesa, do que num campeonato do mundo entre países, sobre os quais frequentemente temos tentações afetivas.
Vem isto a propósito deste México - Argentina. Tanto me faz que ganhe um ou outro. O mesmo senti com o jogo anterior, o França - Dinamarca, ou o EUA - Inglaterra.
Sinto que estou a refinar nesta minha cultura de "isentão" militante.
5 comentários:
Hélas ! Eu torçi pela Argentina.
Assim fosse com a política, senhor embaixador...
Peço desculpa "torci" o c não leva cedilha.:)
Sr. Embaixador. Ah! Só gostava de saber se esse exercício, de contenção, isenção e equilíbrio desportivo, se estende aos jogos onde entra o nosso Sporting?
Tony
Ha sempre a excepcao para confirmar a regra!
maitemachado59
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