Um governo com uma das mais confortáveis maiorias absolutas de sempre, com uma oposição de “trazer por casa”, inventa-(se) casos e casinhos, dá regulares tiros nos pés, mantendo um ruído permanente à sua volta. Seria possível fazer pior? Era, mais devia dar muito trabalho.
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Agostinho Jardim Gonçalves
Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...
6 comentários:
Apesar do PRR vejo Costa muito pouco empenhado no governo rigoroso do país. Aliás, todas as oportunidades são boas para ir "arejar". Parece que a mediocridade o satisfaz e receio bem que, com as "competências" que o rodeiam, a sua carreira, que não acabou em 2015 devido à geringonça, venha a ter 10 ou 11 anos depois, um final pouco feliz. Mas há quem se sinta seguro com ele...
O Governo português:(
Fernando Neves
É verdade. E no caso do SE que só agora se demitiu, era possível ele é o Governo terem feito pior. Mas não podemos esquecer ompaprl que a nossa péssima comunicação social está a ter , a deitar abaixo a democracia com constantes casos que não são casos, num ambisocial de mesquinhez e inveja bastante salszarento. Está história das incompatibilidades e ridículo. Quem cumpre a lei não pode ser criticado. Os governantes como toda a gente só escolhe para colaboradores pessoas que conhecem. Era também bom que se explicasse que os gabinetes dos ministros são compostos por pessoas da sua confianpessoal, repito pessoal e que os ministros não têm de dar contas aos comentadores nem aos locutores da televisão. Tudo isto tem por base, na opinião pública, a ideia da “pureza” do salazarismo. Era bom explicar que nesse regime, por lei, só exclusivamente os boys podiam ser funcionários públicos, de contínuos a DGS, os juizes de tribunais especiais não eram independentes, mesmo no privado quem fosse do “reviralho” corria riscos. Quanto ao Salazar, escolhia para ministros quem queria sem obviamente dar contas a ninguém. Que se diria hoje se Costa nomeasse um capitão para Ministro da Defesa, obviamente boy? Não se iludam. Está é uma campanha contra a democracia muito eficaz, que talvez sem perceber a nossa imprensa e a oposição prossegue e que só beneficiará o Chega.
eheheh...devia dar.
Era previsível, senhor embaixador. Um executivo ganha eleições já desgastado e moribundo. E agora arrasta-se penosamente. Já só faltava o próprio primeiro-ministro ser salpicado com algum escândalo, o que aconteceu ontem. Vamos levar com mais três anos disto? Não creio. É o próprio regime que começa a estar em causa.
António Costa,um bom primeiro ministro, tem ao longo da sua carreira política duas questões que não é capaz de resolver: uma certa soberba, achando-se ungido e detentor da verdade, que não deve ser questionada ou escrutinada, é uma maçada; e depois, achar que apenas no seu círculo de amigos existem pessoas capazes. Depois dá naquilo a que temos assistido.
Também alimentado por partidos e uma comunicação social com agendas rascas, que deixam espaço para populismo e com a democracia frágil.
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