Eu também não. È outro comunista desalinhado com o mundo moderno, ancorado em ideologias do século e princípios do século XX, com a agravante de que só tem 46 anos. Se não tiver carisma, pode ser o homem a pregar os últimos pregos no caixão do PCP, em vias de extinção.
Paulo Raimundo tem 46 anos, é casado e pai de três filhos, tendo raízes em Beja, os pais são alentejanos. Nasceu em Cascais, concelho onde os pais, à época, trabalhavam, como funcionários do Estoril Futebol Clube, em cujas instalações residiam. Viveu em Setúbal, a partir dos três anos, onde os pais se fixaram e trabalharam. Tem o 12º ano concluído à noite, pois trabalhava, enquanto estudava, como: carpinteiro, padeiro e animador cultural na (ACM) Associação Cristã da Mocidade.
Aderiu à Juventude Comunista Portuguesa em 1991 e, quatro anos depois, em 1995, passou ao quadro de funcionários da JCP. É membro do PCP desde 1994 e funcionário do partido desde 2004.
Fraco consolo, eu sei, mas eu também não e, por razões estritamente profissionais devia ter, ao menos, uma vaga ideia.
Esta situação lembra-me uma história antiga. Quando éramos mais novos era habitual dizer-se que sabíamos que estávamos a ficar velhos quando víamos que os polícias eram todos mais novos. Dito isto, não sei o que pensar quando o secretário-geral do PCP é mais novo que o meu filho mais novo. É que Jerónimo de Sousa só tem mais uns meses que eu (com quem simpatizo como pessoa, nada a ver com as ideias) e acho que aquele ar de "avô porreiraço" dava para lhe perdoar algumas coisas, não vai ser fácil a Paulo Raimundo ganhar credibilidade a partir do quase zero neste momento.
Saberão o que estão a fazer e porque o estão a fazer melhor que os "bitaiteiros" de sempre, como bem diz no post seguinte.
Senhor embaixador, mas detestar o comunismo é defeito? Pergunta o Sr. João Cabral! “Além de que me parece haver todo o direito de criticar o PCP, é que também está no Parlamento (e nas ruas), influenciando, assim, as nossas vidas colectivas.”
Apreciei a frase “é que também está no Parlamento (e nas ruas), influenciando, assim, as nossas vidas colectivas.” (O PCP).”
Pois! Pois influenciam…. Senão para que serviria de estarem no Parlamento! Claro que os governos, quase todos, preferem parlamentares mudos e partidos políticos “bem servidos”, para não criar vagas…
Do mesmo Sr. João Cabral: ” João Cabral disse... Nem o senhor embaixador nem ninguém. Apenas vai cumprir ordens já predeterminadas, escolheram o mais capaz para isso.” (Trata-se do novo secretário-geral do PCP.) Pois Sr. João Cabral ! Que faz o chanceler Scholtz, o presidente Macron, o PM António Costa, a presidente da EU, Úrsula Von der Lyen, senão acatar as ordens? De quem? De Joe Biden, Sr. Cabral…
Numa sociedade onde reina a ditadura da maioria e a espoliação legal, é inevitável que a referida sociedade se divida em grupos de pressão. Cada grupo quer pegar uma fatia maior do queijo em detrimento dos outros grupos. Um grupo quer uma fatia da compra dum submarino, outro da venda dum aeroporto, outro da venda duma grande firma estratégica, etc. Não importa que o grupo de pressão seja oculto, para agir também terá que controlar a maioria de uma forma ou de outra.
Nenhum indivíduo pode escapar dessa lógica. Se ele quer simplesmente defender a sua propriedade, terá que formar um grupo de pressão para lutar contra aqueles que querem prejudicá-lo.
Quando a pilhagem é organizada pela lei, em benefício das classes que a fazem, todas as classes saqueadas tendem, por meios pacíficos ou por meios revolucionários, a entrar por alguma coisa
Dito isto, pode-se detestar o PC, Como se pode detestar as finanças internacionais, o mercado, os políticos, os keynesianos, os sindicatos, a Internacional, o socialismo, o comunismo, o liberalismo selvagem, os negros, os brancos, os judeus, os muçulmanos, os cathos, os franco-maçons, o politicamente correcto, os funcionários, os cleptocratas, os burocratas, a media...
Ao comentador anterior: Por estarem no Parlamento é que podemos (e devemos) criticar. Como é óbvio. Ou é inconstitucional criticar o PCP? Nunca me leu por aqui a elogiar ou arranjar justificações para essas personagens que enumera. Aliás, pouco ou nada me pronunciei sobre elas, o que não quer dizer que não tenha uma opinião, a qual não sabe...
7 comentários:
Eu também não. È outro comunista desalinhado com o mundo moderno, ancorado em ideologias do século e princípios do século XX, com a agravante de que só tem 46 anos. Se não tiver carisma, pode ser o homem a pregar os últimos pregos no caixão do PCP, em vias de extinção.
Paulo Raimundo tem 46 anos, é casado e pai de três filhos, tendo raízes em Beja, os pais são alentejanos. Nasceu em Cascais, concelho onde os pais, à época, trabalhavam, como funcionários do Estoril Futebol Clube, em cujas instalações residiam. Viveu em Setúbal, a partir dos três anos, onde os pais se fixaram e trabalharam. Tem o 12º ano concluído à noite, pois trabalhava, enquanto estudava, como: carpinteiro, padeiro e animador cultural na (ACM) Associação Cristã da Mocidade.
Aderiu à Juventude Comunista Portuguesa em 1991 e, quatro anos depois, em 1995, passou ao quadro de funcionários da JCP. É membro do PCP desde 1994 e funcionário do partido desde 2004.
Fraco consolo, eu sei, mas eu também não e, por razões estritamente profissionais devia ter, ao menos, uma vaga ideia.
Esta situação lembra-me uma história antiga.
Quando éramos mais novos era habitual dizer-se que sabíamos que estávamos a ficar velhos quando víamos que os polícias eram todos mais novos.
Dito isto, não sei o que pensar quando o secretário-geral do PCP é mais novo que o meu filho mais novo.
É que Jerónimo de Sousa só tem mais uns meses que eu (com quem simpatizo como pessoa, nada a ver com as ideias) e acho que aquele ar de "avô porreiraço" dava para lhe perdoar algumas coisas, não vai ser fácil a Paulo Raimundo ganhar credibilidade a partir do quase zero neste momento.
Saberão o que estão a fazer e porque o estão a fazer melhor que os "bitaiteiros" de sempre, como bem diz no post seguinte.
Nem o senhor embaixador nem ninguém. Apenas vai cumprir ordens já predeterminadas, escolheram o mais capaz para isso.
Senhor embaixador, mas detestar o comunismo é defeito? Pergunta o Sr. João Cabral! “Além de que me parece haver todo o direito de criticar o PCP, é que também está no Parlamento (e nas ruas), influenciando, assim, as nossas vidas colectivas.”
Apreciei a frase “é que também está no Parlamento (e nas ruas), influenciando, assim, as nossas vidas colectivas.” (O PCP).”
Pois! Pois influenciam…. Senão para que serviria de estarem no Parlamento! Claro que os governos, quase todos, preferem parlamentares mudos e partidos políticos “bem servidos”, para não criar vagas…
Do mesmo Sr. João Cabral: ” João Cabral disse...
Nem o senhor embaixador nem ninguém. Apenas vai cumprir ordens já predeterminadas, escolheram o mais capaz para isso.” (Trata-se do novo secretário-geral do PCP.)
Pois Sr. João Cabral ! Que faz o chanceler Scholtz, o presidente Macron, o PM António Costa, a presidente da EU, Úrsula Von der Lyen, senão acatar as ordens? De quem? De Joe Biden, Sr. Cabral…
Numa sociedade onde reina a ditadura da maioria e a espoliação legal, é inevitável que a referida sociedade se divida em grupos de pressão. Cada grupo quer pegar uma fatia maior do queijo em detrimento dos outros grupos. Um grupo quer uma fatia da compra dum submarino, outro da venda dum aeroporto, outro da venda duma grande firma estratégica, etc. Não importa que o grupo de pressão seja oculto, para agir também terá que controlar a maioria de uma forma ou de outra.
Nenhum indivíduo pode escapar dessa lógica. Se ele quer simplesmente defender a sua propriedade, terá que formar um grupo de pressão para lutar contra aqueles que querem prejudicá-lo.
Quando a pilhagem é organizada pela lei, em benefício das classes que a fazem, todas as classes saqueadas tendem, por meios pacíficos ou por meios revolucionários, a entrar por alguma coisa
Dito isto, pode-se detestar o PC, Como se pode detestar as finanças internacionais, o mercado, os políticos, os keynesianos, os sindicatos, a Internacional, o socialismo, o comunismo, o liberalismo selvagem, os negros, os brancos, os judeus, os muçulmanos, os cathos, os franco-maçons, o politicamente correcto, os funcionários, os cleptocratas, os burocratas, a media...
Do unknown das 57 : "com a agravante de que só tem 46 anos". Espere là um pouco, um dia vai pagar caro as suas palavras... Mas será tarde demais...
Ao comentador anterior:
Por estarem no Parlamento é que podemos (e devemos) criticar. Como é óbvio. Ou é inconstitucional criticar o PCP?
Nunca me leu por aqui a elogiar ou arranjar justificações para essas personagens que enumera. Aliás, pouco ou nada me pronunciei sobre elas, o que não quer dizer que não tenha uma opinião, a qual não sabe...
Enviar um comentário