O país habituou-se, desde há muitos anos, a admirar o excelente poeta que é Luís Filipe Castro Mendes. Prestigiado e premiado, o poeta assegurou um justo reconhecimento nacional. Contudo, a escrita em prosa de Castro Mendes, se bem que já antes publicada, era menos conhecida. Com o seu surgimento como colunista regular no "Diário de Notícias", muitos acordaram para o excelente prosador que ele também é. Dessas crónicas, saiu já há tempos uma recolha. Agora, pela mão da editora Guerra & Paz, foi lançado um conjunto de textos memorialísticos de extrema qualidade, creio que todos ou quase todos inéditos. São apontamentos, quase sempre datados, de episódios ocorridos em tempos recordados pelo autor ou de reflexões suscitadas pelas ocasiões que atravessou. Diplomata desde há meio século, hoje jubilado da carreira mas vivendo com júbilo o conforto da família e das amizades, Luís Castro Mendes nunca deixou de ser um político "engajado" (detesto a palavra, mas dá-me jeito), menos no rotineiro alinhamento partidário, muito mais nas ideias e valores que decantou de uma vida bem vivida. Isso resulta deste "Países estrangeiros - memórias e viagens", que recuperará o clássico dito de Hartley (de quem nunca li mais do que esta frase, confesso), segundo o qual “o passado é um país estrangeiro: lá faziam-se as coisas de forma diferente”. O livro do Luís - que ainda não são as memórias que se aguardam - foi uma prenda antecipada de Natal para os seus amigos. Faça como ele: ofereça este livro aos seus próximos, no tempo que aí vem. E compre outro para si, claro. Afinal, a generosidade começa em casa...
quarta-feira, novembro 26, 2025
"Países estrangeiros"
O país habituou-se, desde há muitos anos, a admirar o excelente poeta que é Luís Filipe Castro Mendes. Prestigiado e premiado, o poeta assegurou um justo reconhecimento nacional. Contudo, a escrita em prosa de Castro Mendes, se bem que já antes publicada, era menos conhecida. Com o seu surgimento como colunista regular no "Diário de Notícias", muitos acordaram para o excelente prosador que ele também é. Dessas crónicas, saiu já há tempos uma recolha. Agora, pela mão da editora Guerra & Paz, foi lançado um conjunto de textos memorialísticos de extrema qualidade, creio que todos ou quase todos inéditos. São apontamentos, quase sempre datados, de episódios ocorridos em tempos recordados pelo autor ou de reflexões suscitadas pelas ocasiões que atravessou. Diplomata desde há meio século, hoje jubilado da carreira mas vivendo com júbilo o conforto da família e das amizades, Luís Castro Mendes nunca deixou de ser um político "engajado" (detesto a palavra, mas dá-me jeito), menos no rotineiro alinhamento partidário, muito mais nas ideias e valores que decantou de uma vida bem vivida. Isso resulta deste "Países estrangeiros - memórias e viagens", que recuperará o clássico dito de Hartley (de quem nunca li mais do que esta frase, confesso), segundo o qual “o passado é um país estrangeiro: lá faziam-se as coisas de forma diferente”. O livro do Luís - que ainda não são as memórias que se aguardam - foi uma prenda antecipada de Natal para os seus amigos. Faça como ele: ofereça este livro aos seus próximos, no tempo que aí vem. E compre outro para si, claro. Afinal, a generosidade começa em casa...
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O país habituou-se, desde há muitos anos, a admirar o excelente poeta que é Luís Filipe Castro Mendes. Prestigiado e premiado, o poeta asseg...

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