Sempre tive duas opiniões muito fortes sobre o Saramago: como "político" era execrável; como escritor, era magnífico.
Sugiro sempre o começo do "Todos os nomes" e aquela descrição dos arquivos civis a quem queira provar a escrita do homem.
Agora, a viúva... quando a criatura aparece na TV, desligo logo o som. Se me surge em páginas de jornal ou revista, pulo logo umas folhas. A forma como ela se colou à imagem do escritor, tornando-se quase parte da sua obra é arrepiante.
Como é que é possível que se aguente uma arrogância como a desta imigrante, há dezenas de anos em Portugal, que se move nos mais altos círculos e se recusa a falar português? O tipo que no outro dia cobrava à presidente da TAP ela não falar português, nunca perguntou o mesmo à "viúva", porquê?
Saramago, magnífico! Mas sem viúva, por amor de deus!
Tendo lido os maravilhosos clássicos do século XIX, forcei-me um dia a ler o Ano da Morte de Ricardo Reis. Foi uma verdadeira provação: o estilo moralista e a ausência de pontuação deixaram-me exausto. Cheguei ao fim, quer dizer, quase ao fim, porque não consegui ler as últimas 15 páginas. Como já não gostava do homem e da sua história pessoal e política e não gostei do escrita, ali terminou a minha tentativa de namoro com José Saramago.
Fernando Neves O Memorial do Convento é um livro mágico. Quando acabei de ler o Ano da Morte de Ricardo Reis, qu tem devfsctjo meiwvduziavde páginas supérfluas moralistas, considerei que era o mais bem estruturado romance português do século XX. Li mais tarde um crítico com a mesma opinião. Além dsvtramavser genial..Para quem lê muito a ausência de pontuação é completamente irrelevante. Ouvi no outromdia uma antiga entrevista com o Bloom, que pós Saramago nos píncaros. Considerava-o, com Roth, um dos dois maiores escritores vivos de então. Quando Saramago morrei disse queres-te tinha escrito 7 obras primas e Roth duad
3 comentários:
Sempre tive duas opiniões muito fortes sobre o Saramago: como "político" era execrável; como escritor, era magnífico.
Sugiro sempre o começo do "Todos os nomes" e aquela descrição dos arquivos civis a quem queira provar a escrita do homem.
Agora, a viúva... quando a criatura aparece na TV, desligo logo o som. Se me surge em páginas de jornal ou revista, pulo logo umas folhas. A forma como ela se colou à imagem do escritor, tornando-se quase parte da sua obra é arrepiante.
Como é que é possível que se aguente uma arrogância como a desta imigrante, há dezenas de anos em Portugal, que se move nos mais altos círculos e se recusa a falar português? O tipo que no outro dia cobrava à presidente da TAP ela não falar português, nunca perguntou o mesmo à "viúva", porquê?
Saramago, magnífico! Mas sem viúva, por amor de deus!
Tendo lido os maravilhosos clássicos do século XIX, forcei-me um dia a ler o Ano da Morte de Ricardo Reis. Foi uma verdadeira provação: o estilo moralista e a ausência de pontuação deixaram-me exausto. Cheguei ao fim, quer dizer, quase ao fim, porque não consegui ler as últimas 15 páginas. Como já não gostava do homem e da sua história pessoal e política e não gostei do escrita, ali terminou a minha tentativa de namoro com José Saramago.
Fernando Neves
O Memorial do Convento é um livro mágico. Quando acabei de ler o Ano da Morte de Ricardo Reis, qu tem devfsctjo meiwvduziavde páginas supérfluas moralistas, considerei que era o mais bem estruturado romance português do século XX. Li mais tarde um crítico com a mesma opinião. Além dsvtramavser genial..Para quem lê muito a ausência de pontuação é completamente irrelevante. Ouvi no outromdia uma antiga entrevista com o Bloom, que pós Saramago nos píncaros. Considerava-o, com Roth, um dos dois maiores escritores vivos de então. Quando Saramago morrei disse queres-te tinha escrito 7 obras primas e Roth duad
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