segunda-feira, novembro 14, 2022

Voltamos ao “livro único”?

Ao ver, nas redes sociais, os crescentes e adjetivados ataques, às vezes em linguagem soez, a quem não segue a linha predominante sobre a questão russo-ucraniana, gostava de lembrar que já houve um tempo em que, também por cá, só era possível divulgar uma única opinião. Saudades?

6 comentários:

Unknown disse...

Não! Mas uma coisa é certa: há algumas pessoas que, por razões etárias e de vivência durante muitos anos num mundo bipolar, têm dificuldade em ver desaparecer um dos polos.

manuel campos disse...


Já andamos nisto lamentávelmente há algum tempo e algum traquejo já adquirimos com a pandemia, isto é só uma continuação de um modo de estar que veio para ficar, não me cheira que voltemos atrás como sociedade.
Aliàs há uma agressividade permanente no ar, nos contactos do dia-a-dia e no trânsito é bem evidente.

Não tenho FB nem nunca tive mas li há dias que esta rede social censurava postagens sobre a eventual origem do bicho num laboratório mas que, quando Biden há uns tempos afirmou que essa hipótese tinha que ser considerada, nesse
mesmo dia deixou de censurar.

Flor disse...

Manuel Campos desculpe a pergunta mas a que "bicho" se refere?

João Cabral disse...

É o que por lá se passa na Rússia, infelizmente.

manuel campos disse...


Flor

Não tem nada que pedir desculpa.
O "bicho" a que me refiro é o nosso velho conhecido SARS-COV-2, neste caso o que provocou a doença a que a OMS deu o nome de Covid19.
Falar dele como o "bicho" é um modo amistoso de eu o tratar mas, de facto, eu devia ter posto logo aspas pois um virus não é o que se possa considerar um ser vivo e, portanto, nunca poderia ser um bicho.
Uma boa noite para si.

carlos cardoso disse...

Eu diria que há que dar o desconto, um enorme desconto, ao que se vê nas redes sociais…

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...