sábado, junho 11, 2022

O sol na ponte


É minha impressão ou a maioria das pessoas que, numa reação demagógica, culpou a ministra da Saúde pelas carências de pessoal especializado, em certas unidades hospitalares, se “esqueceu” de perguntar o que a “ponte” teve a ver com as falhas?

6 comentários:

Nuno Figueiredo disse...

touché.

Tony disse...

Essa é que é essa! E os que têm que ficar, estão mal dispostos. A minha mulher por ter tido Covid e porque sangrava com a saliva, resolver ir ao hospital. Está lá desde as 11,00h da manhã, no covidário em Santa Maria e só lá estava, uma outra pessoa a aguardar chamada. Ao meio dia, uma médica, muito mal disposta, fizera-lhe duas perguntas e zarpou, nunca mais a viu. Acabaram de lhe tirar sangue para análise, ás 16,45h. Pobre hipócrates e já agora, Marta Temido.

FG disse...

Faltava saber quantas grávidas ficaram por atender, nos hospitais do SNS, nos indicados ou noutros da rede. Também na falta de urgências noturnas porque é que não se recorre aos serviços dos hospitais privados? É simples: não há. Também é curioso o protagonismo do dirigente sindical do Sul, sempre ele, nestas circunstâncias, mesmo para referir o caso do hospital de Braga.

João Cabral disse...

É do tempo. A culpa é do tempo, senhor embaixador.

Flor disse...

Foi só coincidência 😮

Luís Lavoura disse...

A minha questão é, porque é que a grávida decidiu ir bater à porta daquele hospital? Uma grávida é acompanhada durante a gravidez e é instruída sobre onde deve ir quando entra em trabalho de parto. Será que não souberam informar antecipadamente, nem a grávida, nem (eventualmente) os bombeiros que a levaram para ali, que aquele hospital naquele dia não estava em condições de realizar partos?
É verdade que um parto é uma urgência, mas é uma urgência prevista. Porque não foram a grávida e/ou os bombeiros atempadamente informados de que naqueles dias específicos não haveria urgências obstétricas naquele hospital?

Nota

Alguns comentadores deste blogue, por coincidência sempre aqueles que vivem refugiados num confortável anonimato ou em pseudónimos, procuram...