sexta-feira, junho 17, 2022

Brincar aos castelos


O castelo de S. Jorge estava mesmo assim, no início dos anos 40. Depois, puseram-no à medida daquilo que o imaginário histórico requeria. E foi então que chegaram os turistas…

5 comentários:

Anónimo disse...

Extracto de um artigo de 12 de Junho de 2020 do blog "alvor-silves" (com a devida vénia):

"2. Condomínio no Castelo de São Jorge?
Procurando saber um pouco mais sobre a editora Mattos Moreira & Cª (que editou os volumes de Pinho Leal, e também algumas obras de Camilo) fui parar a esta imagem no blog restos de colecção:
(imagem)
Ao que um leitor aí perguntou:
- "Que prédios são aqueles dentro das muralhas do castelo?"
tendo obtido a resposta:
- "Aquartelamento e prisão desde 1807 até cerca de 1940".

Apesar de ter sido iniciativa do General Junot de modificar o espaço, instalando aí o seu quartel-general, o Castelo de S. Jorge já não era Paço Real desde o Séc. XVI, quando passou a existir o Paço da Ribeira. As instalações foram mesmo passando por aquartelamento e prisão, até ao funcionamento da Casa Pia (entre 1780 e 1807). De qualquer forma as obras de Junot devem ter sido razoáveis, porque só com um governo nacionalista, é que conseguiram deitar abaixo a memória invasora.
Fotos desta lembrança de Lisboa não são (agora) fáceis de encontrar."

Compreendo a sua bem humorada observação final mas felizmente os turistas chegaram muito mais tarde, pois morando numa zona "chave" da parte histórica de Lisboa aquilo foi uma aldeia até há pouco mais de 10 anos (e voltou a ser nos últimos 3).
Agora voltou tudo ao mesmo, área vasta e pedonal, conta-se fácilmente a olho mais de 50 pessoas permanentemente "a passar" durante o dia.

Anónimo disse...

vá lá o cristo rei foi para Almada

Luís Lavoura disse...

Foi um belo investimento que Salazar fez, reconstruir os castelos todos. Mal sabia ele, mas seria um investimento que renderia milhões, muitos decénios mais tarde.

Nuno Figueiredo disse...

so what?

Anónimo disse...


Meu caro Nuno Figueiredo

So what o quê?

Para redundante, redundante e meio.

Cumprimentos

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