Até a condução de uma guerra, com todos os horrores que ela sempre implica, revela alguma coisa sobre dignidade de um Estado - ou a falta dela. Não é por acaso que nos lembramos de Wiriamu ou de My Lay. A Rússia será sempre medida pelo que fizer na Ucrânia.
7 comentários:
Boa, fez-me lembrar o massacre de portugueses e angolanos bailundos no Norte de Angola em 61 e que ninguém se quer lembrar.
aguerreiro, está certo e errado.
Está errado porque os terroristas não eram tropas de um Estado (embora fossem ajudados por um - no caso, os EUA).
E está certo porque, de facto, há por aí quem goste muito de lembrar os pecados próprios omitindo os alheios executados contra nós. E isto para já não falar que excessos cometidos no terreno não significam uma política de Estado enquanto que o que se passa na Rússia só é a política do Estado Russo.
A Rússia será sempre medida pelo que fizer na Ucrânia.
O que ela está lá a fazer não será muito diferente daquilo que os EUA fizeram em Mossul e em Racah, quando de lá eliminaram o Estado Islâmico.
Lavoura,
Experimente ler o Avante de pernas para o ar. Talvez fique menos confundido.
O "Estado Islâmico" não é um verdadeiro Estado, soberano, de Direito, com órgãos de soberania, eleitos em eleições universais, livres e democráticas. O "Daesh" é uma organização terrorista. E os EUA foram o detergente que limpou a caca dessas terras.
Equivaler a luta contra uma organização terrorista com a invasão a um Estado soberano e democrático... Apre!
A Rússia será sempre medida pelo que fizer na Ucrânia.
Não há guerra sem vítimas. Ou vítimas humanas, ou vítimas materiais. A Rússia atualmente, tal e qual como, por exemplo, Israel quando ataca Gaza, prefere efetuar destruição de edifícios do que causar grande número de vítimas humanas. Em vez de entrar com soldados para dentro das cidades, o que causaria lutas urbanas com muitos mortos, a Rússia prefere bombardear os edifícios, tanto quanto possível com poucos mortos civis.
Ademais, não podemos ter ilusões de que os ucranianos estarão com tropas instaladas em edifícios civis, utilizando civis como "escudos humanos". Não estarão com os soldados todos metidos em quartéis, à espera que os bombardeiem.
Upa, upa, é por isso que os russos ainda não fizeram em Kiev (apesar da asquerosa propaganda dos media ocidentais) o que aconteceu em Allepo, Mossul, Belgrado e em tantas outras cidades martizadas. É só por isso, e a ver vamos se não serão forçados a fazê-lo, convenhamos que a liderança do palhaço está mesmo a pedi-las.
Como sempre, Lavoura, tem razão.
Segundo nos informou uma "fonte de confiança" com origem no Kremlin, os moradores ucranianos, aterrados por terem soldados nas suas torres de habitação, têm telefonado ao comando russo implorando que lhes mande um míssil pela janela adentro para se verem livres dos indesejados hóspedes que, para além de cheirarem a magala, ainda vão às garrafas dos involuntários anfitriões.
Isto é um mundo difícil, Lavoura, um mundo de sombras que jogam com a nossa boa vontade. Andamos aqui todos a ser enganados. No fim desta história ainda descobrimos que tudo não passou de um golpe publicitário dos yankees para o próximo filme do Rambo.
Já lhe contaram dos pombos nazis amestrados que iam largar ampolas com doenças em cima dos bons cidadãos russos? Uma coisa horrível, pavorosa. Há até quem diga que os russos apenas querem acabar com os pombais mas os bichos, de maus que são, mexem-se muito. Depois, acontecem coisas.
E nós, aqui, entregues à demagogia da comunicação social, sujeitos à desinformação americana, inglesa, espanhola, francesa, italiana, alemã, ucraniana, polaca, romena, japonesa... É uma conspiração contra os poucos bons que ainda restam. Quem anteviu tudo isto foram os Templários, Lavoura. Por isso é que acabaram com eles. Para que o mundo não soubesse a verdade!
Continue a iluminar-nos, camarada. "Em cada post, uma posta" grita o povo com fome de verdade. A verdade... até o Pravda nos tiraram, raisparta!.
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