segunda-feira, dezembro 07, 2020

Os compreensivos

Alguns intelectuais, ao “compreenderem” que Ventura “dá voz” a anseios de quem se não sente representado pelos partidos tradicionais, legitimam alegremente, nesse caminho, as pessoas que, ao lado desse fulano, assume sentimentos racistas, xenófobos e a linguagem populista rasca que atulha as caixas de comentários.

6 comentários:

João Cabral disse...

Resumindo, o povo é estúpido. Veja-se o belo resultado que teve Hillary Clinton com esse discurso.

Anónimo disse...

Portanto o povo ou vota nos do costume ou abstem-se?

Tony disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Tony disse...


Os orfãos da vida, chegam-se, ao chega. E ficam, bem servidos. Agora com a lei da rolha, alguns dos craques, já estão a dar à "soleta". Mas ficará o SLB do venturinha, mais a grande artista vieira.

Anónimo disse...

Vamos lá ver se, à terceira, isto passa.

Qual é a consequência final da sua opinião? Uma aristocracia? Uma impossibilidade de muitos votarem? Uma coisa tipo clube de futebol, com pesos de voto diferenciados?

O povo, agora, já não é quem mais ordena?

Manuel Galvão disse...

"quem se não sente representado pelos partidos tradicionais" não vota. 50% dos inscritos nos cadernos eleitorais. O Chega é uma tentativa de reagrupamento da direita que está completamente desagregada e não a tentativa de criar um partido de eleitores descontentes.

Mas não deve conseguir esse intento, o Chega, pois a grande maioria das ações das empresas do PSI20 já não estão na mão de portugueses. Desses portugueses que apoiavam a Direita Portuguesa. E os estrangeiros que compraram essas ações preferem ter em Portugal um governo-drone que eles possam monitorizar à distância. Fazendo o que eles ditarem é mais provável que não haja por cá banca-rota, isto é, que continuemos a pagar os juros da dívida.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...