Quando uma amizade nos liga a alguém, tendemos a subsumir todo o resto nesse sentimento, porque a afetividade cria a natural suspeição de que nos podemos deixar levar pelo exagero. Ora isso é muito injusto. Pode, por exemplo, esconder a grande admiração e o respeito, intelectual e político, que essa figura nos merece.
É esse o caso de António Correia de Campos. Lembrei-me disto, há pouco, quando me dei conta de que ele havia recebido um doutoramento “honoris causa” pelo ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa.
Um forte abraço de parabéns, António!
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