terça-feira, dezembro 08, 2020

Anonimato e decência

De há uns tempos a esta parte, embora com honrosas exceções, os comentários aos posts deste blogue, a esmagadora maioria dos quais feitos sob um “corajoso” anonimato, revelam um crescente estilo de acidez crítica, não raramente insultuosa, que acho incompatível com a serenidade daquilo que por aqui se traz. E notem que o que tem sido publicado já é objeto de uma triagem! Para verem do que a casa gasta! 

Assim sendo, “para grandes males, grandes remédios”: por algum tempo, pelo tempo que eu vier a achar mais adequado, os posts deixam de aceitar comentários de quem não tenha, pelo menos, uma conta Google.

Se um dia mudar de opinião, aviso. Também por aqui. E desde já agradeço as Boas Festas que alguns pensavam poder mandar-me por aqui. 

10 comentários:

Flor disse...

Feliz feriado Sr. Embaixador.🌹

Anónimo disse...

Verdadeiramente, não se percebe. Quer ter comentários de contas inventadas, com nomes inventados?

Francisco Seixas da Costa disse...

A “ Jaime Santos”. Prefiro essa fantochada (que, no entanto, facilita a identificação dos IP) a meros anónimos. Mas se o “ trend”, mesmo assim, continuar, fecha-se a “torneira” e não se fala mais nisso.

Flor disse...

Senhor Embaixador boa tarde! Eu não sou"anónima", sou blogueira e tenho conta no Google. Gosto de ler alguns comentários inteligentes outros não tanto e até ofensivos. O meu nome verdadeiro é Maria Isabel Quental e Flor é o meu 'petit nom' nos blogues. Gosto imenso de ler os seus posts e até já o descobri no Facebook.
Peço-lhe licença para partilhar alguns textos seus na minha página @textosversustextos.

Francisco Seixas da Costa disse...

À vontade, Flor. Cumprimentos

Anónimo disse...

De repente, a Flor fez-me lembrar o poeta que aqui andou há uns tempos e que semeava comentários em todos os textos. Temos nova pendura!

Quanto aos IP: eu que não sou ateu digo "Por amor de deus!"

Flor disse...

Muito obrigada!
Cumprimentos.

Maria Isabel disse...

Eu assino sempre.Enquanto me deixar vir aqui ler as suas crônicas e não só, irei sempre assinar.
Cumprimentos ao Sr.Embaixador
Maria Isabel

Flor disse...

Desculpe Sr. Embaixador mas vou responder ao Senhor Jaime Santos dizendo-lhe que não sou poeta mas gostaria. Quanto ao "pendura" já não tenho idade de me pendurar.Fim.

Joaquim de Freitas disse...

Gostei de ler este “post”, Senhor Embaixador. Sobretudo quando escreve:” a esmagadora maioria dos quais feitos sob um “corajoso” anonimato, revelam um crescente estilo de acidez crítica, não raramente insultuosa,”.

Francamente, começava a pensar que se devia ser insultado cada vez que comentava algo, por aqueles “corajosos” que menciona, devia evitar certos temas.

Por exemplo, não comentei, no momento oportuno, o “post” sobre Giscard d’Estaing. E não é que não tivesse tido um enorme desejo de o fazer, porque o tema o merecia.

Vou tentar fazê-lo agora, se mo permite:

Muito antes de mim, os irmãos Goncourt se perguntavam se, "num país sem casta e sem aristocracia legal, as misérias dos pequenos e dos pobres falariam tão alto em emoção, e piedade, quanto as misérias dos grandes e ricos; se, numa palavra, as lágrimas que se choram em baixo poderiam fazer chorar como aquelas que se choram em cima…

Quando vemos os elogios para um Giscard chamado d'Estaing que mandou guilhotinar Ranucci, apesar das duvidas sobre a sua culpabilidade, nomeou ministro Papon, o açougueiro da Resistência e ordenou que as bandeiras da França fossem hasteadas a meio mastro na morte de Franco, posso dizer que a resposta é não.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...