terça-feira, dezembro 19, 2017

Coroliano


Há umas semanas. contei por aqui uma história que tinha como protagonista principal um velho colega de liceu, em Vila Real, com o nome de Coroliano Gonçalves Clemente. Posso agora revelar que a ideia me surgiu ao saber que ele estava muito doente, querendo assim prestar-lhe uma modesta homenagem.

O episódio que referi no texto incluia uma brincadeira musical, que envolvia indisciplina académica, em que o Coroliano e eu, com mais dois amigos, havíamos estado envolvidos. Soube que um familiar leu então ao Coroliano, que estava já hospitalizado, o meu post e foi-me dito que ele, não só se alegrou com a lembrança, como reproduziu ipsis verbis aquela cantilena da nossa adolescência.

Acabo de saber que o Coroliano morreu. Neste momento triste, para a sua família e amigos, devo dizer que me regozijo pelo facto de poder ter contribuído por um instante de felicidade desse meu velho amigo.

Fica aqui esta nota com uma imagem de Vila Real do “nosso tempo”.

5 comentários:

Anónimo disse...

O que fez é o que se chama ter nível.

sentimentos

Luís Lavoura disse...

Que a terra seja leve ao Coroliano.
O Francisco fez uma boa ação, felicito-o.

Joaquim de Freitas disse...

Se me apraz de estar na sua companhia, Senhor Embaixador, é , também, pela sua humanidade.

Anónimo disse...

Coisas simples na "hora da morte", mas que teriam trazido ao Coroliano uma "alegria breve". E a vida continua para os que ainda não partiram!

Rui C. Marques disse...

Comovi-me.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...