quarta-feira, abril 08, 2009

Porto

Já aqui foi dito: o Futebol Clube do Porto é, nos dias de hoje, a grande face de prestígio do futebol português à escala internacional. E criou hipóteses de ver mais longe no seu caminho na Champions.

Mas muita atenção! Apesar do excelente resultado obtido pelo Porto em Old Trafford, o Manchester United é sempre capaz de grandes surpresas.

terça-feira, abril 07, 2009

Bilboquet

Em 1966*, os Sheiks, agrupamento musical português que à época fazia furor, desembarcaram no Bilboquet, em Paris, onde, durante algum tempo, se apresentaram ao público francês. Recordo-me das reportagens na "Plateia", lidas, entre nós, com alguma inveja, pelo que presumíamos serem as delícias da noite parisiense. A julgar pela imagem de hoje, a noite continua divertida por lá.

O Bilboquet permanece na rua Saint-Benoît, em Saint-Germain-des-Prés. Fundado em 1947 por Boris Vian (é verdade!), diz o Google que por ela passaram nomes como Duke Ellington, Charlie Parker, Sidney Bechet e Miles Davis.

Os Sheiks desapareceram, embora reapareçam em "remakes" pontuais. Para os saudosos, aqui fica o seu "Missing You", no que não tenho a certeza seja a versão original.

* Data corrigida por Luis Pinheiro de Almeida

Palmas

Deve ser embirração minha, mas confesso que não consigo perceber o hábito, muito português (embora não exclusivo), de bater palmas após a aterragem dos aviões. No passado, quando as portas da cabine de pilotagem se mantinham obrigatoriamente abertas na aproximação ao solo, o som de júbilo dos passageiros ainda chegava ao comandante. Agora, nem isso.

Será que bater palmas à chegada é uma forma de exorcizar o medo sentido na viagem?

segunda-feira, abril 06, 2009

Tu

A prática diplomática faz com que, na maioria dos casos, os embaixadores, num determinado posto, se tratem entre si por "tu". Nos países de língua inglesa, ou quando o inglês é a língua de comunicação, o problema nem se coloca, porque o "you" dá para tudo. Porém, no caso do francês, alguém tem de propor a passagem ao "tu" - ou, pura e simplesmente, começar logo a usar o "tu", sem formalidade.

Hoje, quando um colega me propôs, no fim de um almoço, que nos passássemos a tratar por "tu", não pude deixar de lembrar-me numa historieta célebre de François Mitterrand.

Um conhecido seu estava inseguro sobre se tratava ou não por "tu" o presidente francês e, por isso, ousou perguntar-lhe: "François, est-ce qu'on se tutoie?". Distante como era, Mitterrand respondeu-lhe: "Si vous voulez..."

domingo, abril 05, 2009

Universidade

Historicamente, há duas cidades de Vila Real. Antes e depois da criação da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

O impulso para a criação daquilo que viria a ser a UTAD foi dado por muitos quadros universitários chegados de África, no rescaldo da descolonização. Foi um trabalho paciente e longo, de gestação de uma massa crítica de prestígio académico, hoje plenamente reconhecido nos vários sectores especializados, portugueses e estrangeiros.

A cidade mudou muito com a UTAD, numa dinamização da sua vida que afectou positivamente a economia, contribuiu para a fixação de pessoas e para a criação de muitos postos de trabalho. Como observador exterior, fico com a sensação - porventura errada - de que essa "mistura" da universidade com a cidade ficou sempre, contudo, aquém do que seria desejável, em especial na indução de uma cultura de modernidade que só muito lentamente Vila Real tem vindo a ganhar. Concedo que essa possa ser uma visão distorcida e de pendor voluntarista, de quem gostaria de ver a sua terra dotada de uma outra expressão à escala nacional.

Ontem à tarde, acedendo a um convite que muito me orgulha, tomei posse como membro do Conselho Geral da UTAD. Espero que essas funções me qualifiquem a poder ser mais activo na defesa dos interesses comuns à universidade e a Vila Real.

sábado, abril 04, 2009

Nanterre

Nanterre traz, para muitos da minha geração, a imagem da revolta de Maio de 1968. Por essas bandas houve então lutas épicas, iniciadas na universidade e prolongadas nas fábricas, em tempos de uma revolução que acabou com mais mudanças nas mentalidades do que nas coisas concretas da vida. Mas da qual, para o mal e para o bem, a História da França e do mundo se não liberta.

Ontem, inaugurei no Espace Chevreul, em Nanterre, a Feira de Produtos Portugueses, promovida pela ARCOP (Associação Recreativa e Cultural dos Originários de Portugal), uma magnífica iniciativa organizada em 30 stands, com a presença orgulhosa de vários autarcas das nossas regiões, especialmente do Minho e de Trás-os-Montes, mas também da Beira e do Alentejo. Jaime Alves está no centro desta realização, com o seu filho Marco, autarca de Nanterre, a demonstrar a força da nossa integração em França.

Da Nanterre vermelha, de há mais de 40 anos, resta a cor política do nosso simpático anfitrião, o Maire de Nanterre, Patrick Jarry, eleito pelo Parti Communiste Français. Ele tinha então apenas 14 anos...

Márcio Moreira Alves (1936-2009)

Não era um homem muito conhecido fora do Brasil, salvo para aqueles que com ele privaram nos seus tempos de exílio. Mas Márcio Moreira Alves, que ontem faleceu, foi uma personalidade de grande coragem que, em plena Câmara de Deputados, em 2 de Setembro de 1968 (na foto), ousou desafiar a ditadura militar, apelando, entre outras coisas, a que os pais brasileiros não deixassem casar as suas filhas com membros das forças armadas brasileiras. Esse seu discurso de denúncia da situação política é hoje uma peça da História do Brasil.

O regime militar não lhe perdoou e o seu caso acabou por ser a gota de água que justificou a introdução do Acto Institucional nº 5, que marcou o início de um surto repressivo sem precedentes no país.

Moreira Alves era jornalista de profissão e fez política pelo Movimento Democrático Brasileiro. Esteve exilado em vários países, entre os quais a França, onde se doutorou em Ciências Políticas. aqui em Paris.

Mais tarde, residiu em Portugal, onde o conheci, quando dava aulas no Instituto Superior de Economia de Lisboa. Vim a procurá-lo e a encontrá-lo, já com a saúde muito abalada, no Brasil.

sexta-feira, abril 03, 2009

"Muda de Vida"

Os "Humanos" foram (são?) um grupo que juntou figuras como Manuela Azevedo (dos Clã), Camané e David Fonseca, interpretando temas de um dos mais originais criadores portugueses de sempre, António Variações.

Vale a pena começar o fim-de-semana a ouvir "Muda de Vida".

Uma frase

"Gosto tanto de Portugal que chego a gostar dos nossos defeitos".

Helena Sacadura Cabral (num comentário neste blogue)

A excepção e a regra


Em 1966, o presidente De Gaulle cansou-se do que entendia ser uma insuportável tutela americana sobre a segurança e defesa europeias. A saída da estrutura militar integrada da NATO foi o modo como a França entendeu poder garantir caminho livre para a criação da sua “force de frappe” nuclear e, de certo modo, iniciar o que viria a ser a sua política de “excepção” no quadro ocidental.


A França, contudo, não saiu da Aliança Atlântica, não se dessolidarizou nunca dos seus objectivos, mas conseguiu criar, numa gestão de colaboração cujo casuísmo identificou a sua diferença, uma independência reforçada, a qual, em especial durante a Guerra Fria, não deixou de ter consequências interessantes no seu posicionamento à escala mundial.


Entretanto, o muro de Berlim caiu, a Alemanha reergueu-se, o terrorismo passou a global, a Europa alargou-se até às portas de Moscovo e os EUA, depois de mais um ciclo de unilateralismo, redefinem o modo de proteger os seus interesses no mundo. É neste contexto que a NATO discute o seu novo conceito estratégico, ao qual não será indiferente a jurisprudência de segurança resultante da sua acção “out of area”, na qual a França amplamente participa.


Para a França, ficar fora da NATO já só significava manter um símbolo datado, face ao interesse maior de preencher em pleno um lugar de decisão. Para a NATO, a França representa a possibilidade de ter no seu seio uma voz aculturada a um registo de alguma singularidade estratégica. Na perspectiva de Portugal, o pleno regresso da França à NATO pacifica a dimensão transatlântica, que é nosso interesse reactualizar construtivamente, coloca o peso francês no comando em território português e, de certo modo, reequilibra uma relação de forças intra-europeia que deve servir de base à densificação de uma dimensão de segurança e defesa à escala da UE, na qual estamos interessados.


Por isso, o fim da “excepção” francesa na NATO, com a retoma da regra da sua participação plena, é, para Portugal, uma excelente notícia.


(Artigo de Francisco Seixas da Costa publicado na edição de hoje do "Diário Económico)

quinta-feira, abril 02, 2009

João Moniz

Vive entre Portugal e Paris, onde tem um atelier na zona de Montmartre.

Saiba mais sobre este "pintor do branco ou do quase branco" aqui.

Em Setembro, a meu convite, vai expor na Embaixada.

Paris Match

Fez 60 anos o Paris Match.

Vale a pena lembrar esta sua capa, de 1961, com a reportagem sobre o assalto feito ao paquete Santa Maria pelo grupo do capitão Henrique Galvão.

Há dias, Geneviève Chauvel, escritora e jornalista do Paris Match, contava-me como, em inícios dos anos 70 do século passado, acompanhou Spínola pelas matas da Guiné, como antes havia visitado o Norte de Angola com as tropas portuguesas. E de como conheceu Otelo Saraiva de Carvalho, depois da Revolução de Abril.

O Paris Match, publicação de grande expansão, que sempre teve a fotografia como imagem de marca, esteve presente na cobertura de muitos dos grandes acontecimentos de Portugal contemporâneo.

Tell Barroso

O presidente da Comissão Europeia colocou à disposição dos cidadãos um site para o qual os cidadãos europeus podem escrever-lhe para dar sugestões sobre a Europa.

O site tem versões em inglês, francês, alemão, espanhol e polaco.

quarta-feira, abril 01, 2009

Nós e o G20

Muitos se interrogam sobre o verdadeiro significado da reunião dos G20, que hoje se inicia em Londres.

Este fórum de concertação, ao qual estão presentes bem mais do que 20 participantes, existe já há uma década, mas pode dizer-se que é talvez a primeira vez em que a sua convocação vem acompanhada por uma atenção global como a que actualmente lhe é dirigida. A crise, e a incapacidade de algumas grandes economias de conseguirem meios de combate à mesma sem a ajuda de outros parceiros fora dos G8, levou estes a aceitarem utilizar este mecanismo para uma cooptação de sócios de oportunidade, numa lógica que originariamente estava principalmente focalizada nas negociações do comércio internacional, mas que, no momento, se pretende alargar a outras dimensões económico-financeiras à escala global.

Na realidade, o G20 é hoje um grupo relativamente inorgânico que reune os antigos G8, acompanhados pelos grandes países emergentes e algumas economias mais desenvolvidas do chamado "Norte". A sua última convocatória a este nível teve lugar em Novembro de 2008 e, entre outras tomadas de posição, saldou-se por um compromisso solene de todos os seus membros de cumprirem uma moratória em matéria de medidas de natureza proteccionista. O resultado está à vista: 18 desses países não cumpriram essa promessa, de acordo com o Banco Mundial. Esperemos melhor sucesso desta vez.

Para um país como Portugal, a racionalidade subjacente ao G20 só é aceitável numa dimensão conjuntural ou de produção de efeitos que se projectem, em primeiro lugar sobre o próprio grupo, podendo, se assim suceder, servir de útil "benchmark" num quadro mais global. Não tendo nós problemas de maior em aceitar grande parte das ideias para as quais se pretende obter um novo compromisso, também nos não revemos, naturalmente, na possibilidade de este grupo poder vir a firmar-se como uma espécie de novo "directório" político-económico do mundo.

Sem pôr em causa a legitimidade de reuniões desta natureza, em especial se delas puderem resultar acordos firmes em matéria de "governança" entre os seus pares, entre os quais se encontram alguns dos fautores maiores da onda de desregulação que afecta a economia global, o primeiro-ministro português teve já ocasião de adiantar a nossa visão sobre a necessidade de alargar a sua representatividade futura, em especial nelas fazendo projectar estruturas de natureza regional. Caso tal não suceda, importará lembrar que existem instituições de natureza multilateral onde estas questões podem e devem ser discutidas e acordadas, estruturas essas dotadas de regras de decisão próprias e mecanismos de representação e controlo aprovados e ratificados por todos os Estados. Coisa que o G20 estará sempre longe de ter.

terça-feira, março 31, 2009

Será verdade?

Às vezes, há notícias que são verdadeiramente inesperadas, pela positiva.

Quem havia de dizer que a APD (Ajuda Pública ao Desenvolvimento) de 22 membros da OCDE iria ter, em 2008, um crescimento de 10,2 %?

E que tal notarmos que, no caso português, esse esforço de apoio aos países em desenvolvimento aumentou 21,1 %?

Ou será isto uma mentira do 1º de Abril ?

Obama

A deslocação do presidente Obama à Europa está a suscitar a maior expectativa que alguma vez se criou face a uma nova administração americana. Seja pelo contraste com a anterior chefia dos EUA, seja pela imagem de esperança que o novo líder americano arrasta consigo, sendo que uma coisa não é independente da outra, Obama tem hoje o mundo a olhar para ele - para o que dirá e para o que fará. E o ambiente de crise global que se atravessa torna ainda maior essa responsabilidade.

Nesta sua visita à Europa, Barack Obama sabe que não terá uma segunda oportunidade para criar uma primeira impressão.

Eiffel

Faz hoje 120 anos que foi inaugurada a Torre Eiffel, construída em 26 meses, para a Exposição Mundial de Paris de 1889.

Vale a pena lembrar que o responsável técnico, o engenheiro francês Gustave Eiffel, trabalhou em Portugal onde foi responsável por uma quantidade muito significativa de obras na modernização da nossa rede ferroviária (ver o site oficial), com especial destaque para a ponte Maria Pia, no Porto, e a ponte de Viana do Castelo.

Um mito que importa desfazer é a tradicional ligação do nome de Eiffel ao elevador de Santa Justa, em Lisboa, que não é da sua autoria.

Dancemos no Mundo

Não me perguntem porquê, mas apeteceu-me dar hoje a ouvir aos leitores deste blogue o "Dancemos do Mundo", uma canção de 2000, de Sérgio Godinho.

Se não gostarem, o que duvido, passem à frente.

segunda-feira, março 30, 2009

Portugal na cidade universitária

Regressei hoje à cidade universitária de Paris, para visitar a casa de Portugal - Residência André de Gouveia - agora remodelada: 169 quartos, ocupados por portugueses e estrangeiros, com as condições mínimas fundamentais para a finalidade a que se destina.

Paris é, ao que sei, a única cidade do mundo onde, num largo espaço, se distribuem dezenas de grandes casas para habitação de estudantes, a maioria das quais com o seu nome ligado aos países que as doaram.

Por aqui passaram muitas centenas de portugueses, desde há décadas. Recordo-me de lá ter visitado, aí por 1973, entre outros, bons amigos como José Carlos Serras Gago, a viver na casa do Líbano, e Joaquim Pais de Brito, na casa da Noruega. Acho mesmo que era tempo de procurar reunir esses portugueses para quem a cidade universitária de Paris foi escala da vida.

A cidade foi palco de cenas complicadas no Maio de 1968, com a residência portuguesa a ser alvo de acções de ocupação contra o regime de Lisboa. E chegou a haver por lá tragédias, como a luta entre facções cambodjanas, ao tempo de Pol Pot.

Criada nos tempos pacifistas dos anos 20, para favorecer o intercâmbio entre estudantes de todo o mundo, a ideia generosa da cidade universitária de Paris não conseguiu, contudo, convencer a União Soviética e os seus aliados, razão pela qual essa parte do mundo continua a não estar por lá representada.

Tem uma arquitectura ecléctica, com alguns belos edifícios, da autoria de reputados arquitectos, outros nem por isso. E há o nosso, originalmente do traço de Sommer-Ribeiro, mas que foi objecto de uma intervenção arquitectónica recente, de um gosto, para mim, um tanto discutível, mas que lhe aumentou a dimensão e funcionalidade.

Sob a orientação de Manuel Rei Vilar, a Residência André de Gouveia, criada pela Fundação Calouste Gulbenkian em 1967 e agora entregue à gestão da cidade universitária, necessita ainda de alguns apoios para ser completada - em especial o seu magnífico espaço de exposições/concertos e a área de teatro.

Esse foi um dos temas que hoje também suscitei junto dos empresários da Câmara do Comércio Portugal-França, que reuniram na Embaixada a sua Assembleia Geral, sob a presidência de Carlos Vinhas Pereira. Apelei à sua ajuda, através do mecenato, para se completarem as obras da residência, que também pode ser aproveitada por estruturas associativas da comunidade luso-francesa.

Se queremos vir a ter uma força colectiva em França, se pretendemos que a segunda e a terceira gerações de portugueses e luso-descendentes afirmem nesta sociedade a sua diferença, temos de saber trabalhar e agir em torno daquilo que reforça a nossa identidade. Como é este caso.

Herald Tribune

A partir de hoje, o "International Herald Tribune" passa a ser apenas, de forma ainda mais clara do que já o era desde há uns tempos, uma simples edição mundial do "The New York Times".

O jornal foi, no seu início, um órgão de informação destinado à comunidade americana residente ou expatriada na Europa. Chamava-se então "New York Herald Tribune" e os cinéfilos recordam-se bem de ver Jean Seberg a anunciá-lo em Paris, Champs-Elysées abaixo, ao encontro de Jean-Paul Belmondo.

A grande vantagem do IHT era o facto de, durante muitos anos, nos trazer o melhor, não apenas do New York Times, mas igualmente dos excelentes The Washington Post e do Los Angeles Times. Era um retrato de uma certa América, com magníficos textos de opinião, que nos ajudavam a ultrapassar a visão mais eurocentrada do Le Monde ou do Financial Times. Um dia, o jornal perdeu para a publicidade a sua última página, onde até então apareciam as deliciosas crónicas do Art Buchwald e em cujo rodapé emergiam pequenos anúncios, desde o eufemismo das primeiras "escort girls" às casas de campo por essa Europa fora. Por décadas, desde 1924, o Herald Tribune incluiu nesse espaço a publicidade a esse expoente americano da bebida que ainda é o Harry's Bar, aqui em Paris, onde o respectivo endereço - 5, rue Daunou - era apresentado em transcrição fonética, por forma a permitir ao consumidor yankee dizê-lo com facilidade ao taxistas parisienses: "Just tell the taxi driver: sank roo doe noo".

Com esta sua mudança, consagra-se o fim de uma época do IHT. Por mim, confesso, tenho alguma pena. Mas não deixarei de lê-lo todos os dias, como faço há muitos anos.

Ponto

A ver se nos entendemos. O presidente da AR, pelo regimento, não pode impedir um deputado de dizer dislates. Mas, pela ética e pela decência...